Rede de mulheres indígenas do Estado do Amazonas - Makira E'ta: articulação e políticas de re-existência
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Antropologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10776 |
Resumo: | Este trabalho apresenta a Rede de Mulheres Indígenas do Estado do Amazonas - Makira E’ta, enquanto uma organização do movimento de mulheres indígenas projetada para articular as interconexões de mulheres das diversas etnias e regiões do Estado, convergindo organizações, coletivos e alinhando pautas comuns, específicas do contexto feminino indígena, mas também do movimento indígena geral. A pesquisa, desenvolvida fundamentalmente a partir da observação participante, constata que o desafio enfrentado pela Makira E’ta para dar conta da empreitada para qual fora criada está diretamente ligado à dimensão geográfica e às características amazônicas, que encarece a logística e dificulta a comunicação, mas que não impede a utilização de estratégias para vencer esses obstáculos. A conexão com outras organizações indígenas foi fundamental para direcionar a retomada do movimento indígena do Estado do Amazonas e, embora tenha poucos anos de existência, a competência de representar as mulheres indígenas de todas as regiões do Amazonas a credencia junto às agências financiadoras de projetos com enfoque na perspectiva de gênero. A escrita está distribuída de forma a apresentar a organização desde a sua criação, seus objetivos institucionais, abrangência de atuação política no contexto local, regional e nacional, bem como composições diversas na sua estrutura organizacional, além de refletir sobre a possível relação entre o feminismo e organizações de mulheres indígenas, concluindo que esta não se apresenta com uma pauta prioritária. |