Da Costa do Catalão ao Novo Catalão: reprodução de uma nova territorialidade camponesa no município de Iranduba-AM
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9106 |
Resumo: | O estudo aqui proposto visou compreender a reprodução de uma nova territorialidade camponesa no Novo Catalão no município de Iranduba-AM, bem como entender o contexto histórico de formação do campesinato e o processo de formação/instalação da comunidade Novo Catalão, considerando a produção de hortaliças como elemento fundamental na reprodução camponesa. A Costa do Catalão está localizada em uma área de várzea que é atingida anualmente pelos fenômenos enchente/cheia, vazante/seca e das terras caídas. As terras caídas e as enchentes/cheias e vazante/seca periódicas concorrem sobremaneira para danos e prejuízos sociais e econômicos aos camponeses ribeirinhos da Costa do Catalão, fato que os obriga a um deslocamento compulsório em busca de uma nova territorialização e preservação do modo de vida camponês enquanto cultivadores de hortaliças que garanta a sua sobrevivência e contribua para suprir o crescente mercado regional de hortaliças. O método de abordagem da pesquisa foi o histórico-dialético, “centrado na relação dinâmica sujeito-objeto”. Como resultado a pesquisa indicou que há necessidade de preencher a lacuna de estudos sobre o processo de territorialização de camponeses ribeirinhos em áreas de terra firme a partir dos conceitos da Geografia. Convém salientar que esse processo de reterritorialização da comunidade do Novo Catalão não se limitou à dimensão material da reconquista da terra, mas envolveu a dimensão imaterial do território, percebida e vivenciada por meio das ações de preservação da cultura, da memória, dos saberes, da identidade e das relações de solidariedade e reciprocidade mantidas pelas famílias ribeirinhas oriundas da Costa do Catalão. |