Estrutura de assembleias de formigas em ecossistemas de areia branca em diferentes escalas espaciais na Amazônia

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Oliveira, Amanda Batista da Silva de
• Outros Autores: https://lattes.cnpq.br/1046521879726031, https://orcid.org/0000-0001-8403-2090
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: eng
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas; Instituto de Ciências Biológicas; Brasil; UFAM; Programa de Pós-graduação em Zoologia
• Palavras-chave em Português: Formigas - Amazônia; CIENCIAS BIOLOGICAS; Floresta Amazônica; Ecossistemas de Areia Branca WSEs; Diversidade de Formigas; Gradiente Ambiental; Estrutura do Habitat
• Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10586

A Amazônia, o bioma terrestre mais diverso do planeta, é moldada por eventos históricos e pela heterogeneidade ambiental. Plantas e animais especializaram-se em diferentes tipos de vegetação, como florestas de terra-firme, florestas inundadas e ecossistemas de areia branca (White Sand Ecosystems – WSE). Estes, com solos pobres em nutrientes e baixa produtividade, abrigam espécies altamente adaptadas e muitas vezes endêmicas. No entanto, a diversidade de formigas nesses ambientes é ainda pouco conhecida. Dada sua importância ecológica, as formigas são um grupo ideal para estudar as interações entre espécies e suas respostas às variações ambientais. Esta tese examinou a estrutura e composição de assembleias de formigas em WSEs da Amazônia brasileira em diferentes escalas espaciais. No primeiro capítulo, investigamos como a diversidade de formigas terrestres e arbóreas é influenciada pela estrutura da vegetação ao longo de um gradiente de vegetação de areia branca. No segundo capítulo explorou como a estrutura do habitat e os processos biogeográficos afetam assembleias de formigas em campinas abertas e florestas de areia branca em duas regiões. Para o terceiro capítulo, apresentamos o primeiro levantamento abrangente de formigas arbóreas e terrestres em campinas. Descobrimos que a diversidade beta foi dominada pela substituição de espécies, e a estrutura do habitat influenciou a composição de formigas terrestres e arbóreas. Essas conclusões reforçam a necessidade de estratégias de conservação que levem em consideração a complexidade e heterogeneidade dos ecossistemas de areia branca para preservar sua biodiversidade.