Modelagem da distribuição potencial de espécies de angelim (Fabaceae) na Amazônia para a conservação e uso dos recursos genéticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Paranatinga, Iasmin Laís Damasceno
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3917410190828445, https://orcid.org/0000-0003-2370-8944
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Centro de Ciências do Ambiente
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8746
Resumo: A floresta amazônica abriga uma rica biodiversidade, e é responsável por fornecer serviços ecossistêmicos. No entanto, na contramão da preservação desta floresta, observa-se um crescente desmatamento em decorrência das ações antrópicas, como a mudança nos diferentes usos da terra e as queimadas, que contribuem para a posição do Brasil, no cenário internacional, como o quarto maior emissor de gases de efeito estufa na atmosfera. As ações promovidas pelo homem têm causado danos ambientais irreversíveis, alterando o meio natural e causando perda de habitat para muitas espécies, influenciando a distribuição de espécies e de suas populações, principalmente as situadas em zonas periféricas, onde existem populações únicas, endêmicas, devido à mudança de ambiente nas zonas de transição climática. Entre as espécies nativas da Amazônia que sofrem forte pressão de exploração, destacam-se as conhecidas popularmente como “angelim”, dentre elas, as espécies Hymenolobium excelsum, Vatairea sericea e Dinizia excelsa. O objetivo deste estudo foi predizer a ocorrência de espécies de angelim para dar suporte à tomada de decisão para a conservação de seus recursos genéticos. Foi delimitada as áreas de ocorrência das espécies, gerando mapas de predição de ocorrência, com o uso de sistemas de informações geográficas – SIG. Quanto ao levantamento de áreas desmatadas, foram utilizados dados de desmatamento acumulado por corte raso (2008-2020) a partir do monitoramento do PRODES, além de séries históricas de imagens de satélite Landsat, referentes ao período 2000-2020, a fim de acompanhar a evolução de áreas desmatadas em pontos no “arco do desflorestamento”. A principal área de distribuição atual de H. excelsum, D. excelsa e V. sericea é a extensão territorial da Amazônia. Os cenários climáticos futuros mostram que essa área continuará sendo a maior de aptidão climática para as espécies, ainda no cenário mais pessimista com a redução de áreas aptas. Os estudos fornecem subsídios ao aprimoramento de políticas públicas voltadas à conservação e ao uso das espécies de angelim.