O ensino da disciplina Língua Portuguesa no ensino superior à luz da sociolinguística educacional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Alves, Maria Bernadete Bonini
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/0515783276195089
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5124
Resumo: Nesta pesquisa temos por objetivo refletir quais as contribuições da Sociolinguística Educacional para o ensino da Língua Portuguesa nos cursos de ensino superior. O enfoque dado à pesquisa está na valorização das informações, dadas por docentes e discentes por meio de entrevistas, em busca de entender o papel da disciplina Língua Portuguesa nos cursos superiores, especificamente, nos cursos de Engenharia, Pedagogia e Contabilidade para que possa ocorrer uma mudança de comportamento na relação da sala de aula orientada pelo desenvolvimento de uma pedagogia culturalmente sensível às diferenças sociolinguísticas e culturais dos discentes. Para tanto apresentamos os debates propostos por Bagno, 2002; Bortoni-Ricardo, 2005; Mollica 2007; Matos e Silva 2004; Possenti, 2006; Soares 2002, 2012, Geraldi, 2006, Street, 2014 e outros. Após as considerações teóricas procedemos à análise dos planos de ensino dos cursos, análise das entrevistas individuais realizadas com quinze discentes dos cursos e com três docentes, um em cada curso, e da entrevista em grupo realizada com seis discentes. Os resultados apontam que docentes e discentes estão distantes da realização de um ensino que se paute na reflexão e na análise crítica da língua, especialmente, nas ações da sala de aula e, que, por consequência, estão despreparados para a apropriação do repertório linguístico que lhes permitam empregar com segurança os estilos monitorados da língua, exigidos no mercado de trabalho.