Análise das metodologias ativas nos cursos de graduação da área da saúde para o desenvolvimento de um ambiente virtual de aprendizagem
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas - Universidade do Estado do Pará
Faculdade de Enfermagem Brasil UFAM - UEPA Programa de Pós-graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6210 |
Resumo: | Objetivo: Analisar as metodologias ativas nos cursos de graduação da área da saúde para o desenvolvimento de um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Metodologia: Estudo metodológico baseado na produção de AVA e fundamentado nos preceitos das MA, utilizando a plataforma Moodle. A trajetória metodológica seguiu duas etapas na sequencia cronológica: (1) Revisão Integrativa (RI) realizada na biblioteca virtual SciELO e nas bases de dados LILACS e PubMed com objetivo de identificar na literatura científica quais as opiniões, conhecimentos e atitudes de profissionais docentes da área da saúde sobre a utilização de MA no ensino de graduação. Essa etapa inicial deu subsídios para a etapa subsequente; (2) desenvolvimento do AVA como possibilidade de democratizar o uso das MA no ensino superior da área da saúde. Nessa última atividade, foram seguidas duas etapas: planejamento e design. Resultados: (1) RI foi composta por uma amostra de 25 publicações. Após análise, obtiveram-se três categorias temáticas: “opiniões dos docentes da área da saúde sobre a utilização de metodologias ativas”; “conhecimentos dos docentes da área da saúde sobre a utilização de metodologias ativas” e “atitudes dos docentes da área da saúde sobre a utilização de metodologias ativas”. A adoção das MA ainda é um desafio, haja vista que nos artigos emergiram que os docentes tem mais dificuldades que facilidades, o que justifica a construção do AVA como mais uma estratégia para sua veiculação. (2) O AVA foi desenvolvido fazendo uso das seguintes Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação: vídeo, quiz e fórum. Em relação às MA, traçou-se um panorama desde a diferença entre metodologia bancária e metodologia ativa, perpassando por citação de teóricos, reflexão sobre as práticas pedagógicas mais realizadas no processo ensino-aprendizagem nos cursos de graduação em saúde; o perfil do docente dessa grande área; a responsabilidade desse docente com sua formação; necessidade de conhecer as metodologias ativas para aplicá-las até o conceito, os objetivos, a aplicabilidade e as etapas da ABP. Considerações finais: Diante da análise dos dados desta pesquisa, foi possível, ao final do estudo, considerar que as opiniões dos docentes quanto às MA estiveram voltadas para “prevalência do modelo bancário de ensino”, e a existência de “fragilidades das IES quanto à infraestrutura e gestão didático-pedagógica”. No que se refere aos conhecimentos dos docentes, foi possível detectar que há “necessidade de conhecer as MA” e necessidade de instrumentalização para o uso das mesmas. Quanto às atitudes, os docentes apresentaram “imobilismo diante das mudanças necessárias”, “atitude favorável à utilização das MA” e impacto positivo na formação acadêmica por parte da atuação docente fundamentada nas MA. Notou-se em vários estudos que os docentes dos cursos de graduação da área da saúde possuem pouco conhecimento acerca das MA, gerando um sentimento de insegurança, inquietude e até mesmo resistência, por parte de alguns profissionais, frente ao uso das MA no decurso da sua prática docente. Esses resultados possibilitaram o desenvolvimento do AVA intitulado “Portal das Metodologias Ativas”, criado a partir da plataforma moodle, acreditando que por meio dessa tecnologia digital, vinculada a internet, alicerçado nos padrões construtivistas sob a ótica crítica, reflexiva e participativa dos usuários, visando à autonomia dos docentes, é possível reduzir os sentimentos negativos dos docentes quanto às MA. |