A vivência hospitalar na concepção de pacientes oncológicos: sentidos nos discursos à luz da análise existencial de Viktor Frankl
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Psicologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6141 |
Resumo: | As vivências hospitalares para pessoas que são diagnosticadas com alguma doença crônica – neste caso específico, o câncer - são hábitos na vida destes que de forma intensa, marca-os para sempre. Há uma longa (e para muitos deles para a vida toda) a necessidade de estar nos hospitais fazendo acompanhamento médico e de saúde. A rotina de vida de pessoas com diagnóstico de câncer passa por profundas transformações, onde, em meio ao convívio na escola, trabalho, de lazer, ou com a família, também está inserida a necessidade de ir ao médico, preponderando realização de exames específicos, inúmeras consultas, avaliação e dosagem de remédios, análises diversas para verificação da progressão (regressão e/ou estabilização) da doença. Esta dissertação tem como objetivo compreender a vivência hospitalar na concepção de pacientes oncológicos: sentidos nos discursos à luz do pensamento de Viktor Frankl. De natureza qualitativa, utilizou-se o método fenomenológico de pesquisa em Psicologia, através de entrevista fenomenológica com 20 (vinte) pacientes acompanhados pela Fundação Centro de Controle em Oncologia do Estado do Amazonas (FCECON). Os dados foram coletados após a aprovação do Comitê de Ética da UFAM, autorização da Instituição competente e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A análise foi desenvolvida a partir da proposta teórica de Viktor Emil Frankl. A obtenção das entrevistas permitiu a elaboração das seguintes categorias de análise: A experiência da comunicação do diagnóstico; É premente seguir adiante: os vários enfrentamentos; A vivência na instituição: entre medos, desafios e possibilidades; E no retorno à instituição, novas compreensões; O câncer e a percepção da finitude. Depreende-se que a trajetória de vida de pessoas diagnosticadas com câncer inicia sua transformação a partir da comunicação do diagnóstico, momento pleno de dor, sofrimento, uma experiência em que a angústia é imensurável. Contudo, faz-se necessário enfrentar e, nesse momento, vários são as estratégias utilizadas para que se consiga seguir adiante. A vivência institucional é plena de sentidos e significados, o estar na instituição provoca uma série de sentimentos. Além disso, é vivenciada a possibilidade da finitude, da morte. Dessa forma, os sentidos atribuídos por essas pessoas são imensuráveis, inimagináveis, haja vista que, convivem conjuntamente vida e morte, sofrimento e cura, tristezas e alegrias, permanecer ou continuar a caminhada. |