Doenças crônicas não transmissíveis em profissionais de enfermagem: uma revisão integrativa
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas - Universidade Federal do Pará
Faculdade de Ciências Farmacêuticas Brasil UFAM - UFPA Programa de Pós-graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5721 |
Resumo: | Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) são doenças que acometem os indivíduos por um grande período de tempo e têm origem em idades jovens, mas têm muitas oportunidades de prevenção. A OMS (2005) define como DCNT as doenças cardiovasculares, respiratórias crônicas, as neoplasias e o diabetes mellitus, incluindo também neste rol, as doenças que contribuem para o sofrimento dos indivíduos, famílias e da sociedade. Este estudo objetivou fazer uma análise da produção nacional e internacional referente às DCNT encontradas em profissionais de enfermagem, buscando fazer uma associação com o meio de trabalho desses profissionais. A análise foi realizada segundo os pressuposto de Ganong (1987), numa amostra de 11 estudos, com 90.9% encontrados na língua portuguesa, com exceção de um artigo (9.1%) na língua inglesa, cujos autores, com um percentual de 63.7% composto por Enfermeiros , sendo que 81.8% do total dos autores, atuavam na área de ensino, mas com 90.9% tendo o hospital como campo de pesquisa. 36.4% dos estudos foram encontrados na região sudeste. Em relação aos designs, encontramos estudos não experimentais , descritivos , transversais (90.9%) e um de revisão bibliográfica . O resultado da análise mostrou que são vários fatores de risco demonstrado na literatura que contribuem para o desenvolvimento de doenças crônicas nos profissionais de enfermagem relacionados com seus hábitos comportamentais e também pelos fatores internos ao trabalho , como a excessiva carga de trabalho, jornadas de trabalho, plantão noturno, baixa valorização do trabalho, elevado nível de tensão, transporte de pacientes, entre outros, afetando a qualidade de vida destes profissionais e assistência prestada a sua clientela. As pesquisas também revelaram que a equipe de enfermagem tem apresentado associado ao trabalho, elevada ocorrência de afecções osteomusculares, hipertensão, diabetes, obesidade e a depressão, sendo a mais prevalente, a hipertensão. Há necessidade de intervenções em cima dos fatores de riscos para as DCNT, envolvendo tanto o profissional e a instituição para o enfrentamento dessas afecções, considerando também, a importância de ações de promoção da saúde no próprio ambiente laboral e que devem se estender ao longo de todo período de vida desses trabalhadores. |