Sentidos sobre o processo de saída de adolescentes de uma instituição de acolhimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Peixoto, Luciana Alencar
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/2347378400080925
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Psicologia
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2836
Resumo: Partindo de diálogos estabelecidos entre a perspectiva Bioecológica do desenvolvimento e a psicologia Sócio-Histórica, o presente estudo objetivou compreender os múltiplos sentidos atribuídos ao processo de transição ecológica que corresponde ao desligamento de adolescentes que vivenciaram situação de abrigamento. Articulando esta questão às perspectivas de futuro destes adolescentes, propôs-se dar visibilidade às falas de jovens no momento em que vivenciavam esse processo, bem como dos profissionais que com eles atuam. Optou-se pela realização de uma pesquisa qualitativa em uma instituição de acolhimento da cidade de Manaus. Tendo como referência a teoria de Urie Bronfenbrenner ancorando o método de Inserção Ecológica, foram realizadas entrevistas semi estruturadas com cinco sujeitos, dentre eles adolescentes e membros do corpo técnico da referida instituição, além da observação participante. Através do método de organização de dados por Núcleos de Significação, foram obtidos os seguintes resultados: o processo de saída abriga sentidos contraditórios sendo visto tanto positiva como negativamente. Contudo há predomínio dos sentidos negativos, sugerindo a ausência de efetividade das ações que deveriam ser favorecidas pela instituição na promoção de projetos de vida aos jovens. As falas revelam que a instituição não favorece a transição ecológica provendo os adolescentes de recursos para o enfrentamento de situações adversas, ainda que algumas experiências positivas possam ser relatados. Conclui-se que as práticas institucionais necessitam ser reformuladas favorecendo uma maior interligação entre os sistemas ecológicos que devem integrar o desenvolvimento destes jovens