Avaliação da fermentabilidade de hidrolisados de sementes do açaí para a produção de Bioetanol e Ácidos Orgânicos no contexto de Biorrefinaria de Segunda Geração (2G).
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas Brasil UFAM Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10509 |
Resumo: | O processamento de frutas e hortaliças, em geral, gera uma quantidade significativa de resíduos, que frequentemente são descartados no meio ambiente, desperdiçando seu potencial para a obtenção ou desenvolvimento de outros produtos de valor agregado. Dentro deste contexto, a biomassa residual utilizada foi o açaí, obtido do município de Anori, no interior do Amazonas, e submetido a processos de padronização e homogeneização utilizando moinho de martelo com malha de 0,45 mm. O objetivo desse estudo foi valorizar esses resíduos, utilizando-os como substrato para a produção de produtos de alto valor agregado na indústria química, como ácidos orgânicos e biocombustíveis. No primeiro ensaio, utilizado a bactéria Actinobacillus succinogenes DSMZ 22257 como inóculo, obteve-se uma concentração de ácidos orgânicos totais de 8,5g/L com hidrolisado de açaí, sob condições específicas de concentração de ácido sulfúrico e tempo de reação. No segundo ensaio, com as mesmas condições, a produção foi de 5,9 g/L de ácidos orgânicos. Para a produção de etanol, utilizou-se a levedura Saccharomyces cerevisiae como inóculo. O primeiro ensaio resultou em 1,4g/L de etanol, enquanto o segundo, alcançou produções de 6,11; 12,30 e 18,02 g/L de etanol respectivamente. A pesquisa demonstrou que os resíduos de açaí possuem um significativo potencial de valorização quando utilizados como substrato para a produção de ácidos orgânicos e biocombustíveis. O emprego de hidrolisado de açaí evidencia a viabilidade técnica do aproveitamento desses resíduos para sustentabilidade promovendo a economia circular. Portanto, a implementação de tecnologias para o processamento de resíduos de açaí pode converter resíduos em recursos valiosos, beneficiando tanto a economia como o meio ambiente. |