Métodos para regeneração de áreas alteradas na fazenda experimental da Universidade Federal do Amazonas – Amazônia Central
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4602 |
Resumo: | Diante da importância do Bioma Amazônia e o seu papel para a manutenção da biodiversidade terrestre e para o equilíbrio ecológico do planeta, o controle do desmatamento tem sido um constante desafio na gestão da conservação ambiental. Assim, a revegetação de áreas degradadas por meio de iniciativas de reflorestamento com espécies arbóreas nativas ou pela condução da regeneração natural constituem estratégias potenciais para a reintrodução dessas áreas aos processos ecológicos e produtivos. O presente estudo teve como objetivo principal investigar a eficiência de dois métodos de regeneração para a recuperação de áreas alteradas na Fazenda Experimental da Universidade Federal do Amazonas (FAEXP-UFAM). A área de estudo teve sua cobertura florestal removida e após o abandono foram implantados dois experimentos, a saber: 1) condução da regeneração natural e 2) plantio de mudas de onze espécies florestais nativas pertencentes aos grupos ecológicos, pioneiras (seis) e não pioneiras (cinco). No experimento 1 foram amostrados em parcelas de 9 x 15 m todos os indivíduos arbóreos acima de 10 cm de altura. O experimento 2 foi instalado em delineamento de blocos casualizados, sendo cinco blocos com 50 mudas cada. O monitoramento da sobrevivência e do crescimento em altura, diâmetro e área de copa foi realizado durante dez meses. Na análise da regeneração natural (experimento 1) observou-se um total de 148 indivíduos distribuídos em oito famílias botânicas, nove gêneros e 13 espécies arbóreas, sendo as espécies Vismia gracilis, Vismia cayennensis e Vismia guianensis, as espécies que apresentaram maior Valor de Importância. Os indivíduos concentraram-se predominantemente na classe de tamanho intermediária (0,3 < 1,5 m de altura) da regeneração natural. Aos dez meses após o plantio em campo (experimento 2), observou-se alta sobrevivência (≥ 80%) das espécies em ambos os grupos ecológicos, à exceção da espécie pioneira Sclerolobium paniculatum (40%) e da espécie Não Pioneira Cedrela odorata (67%). Dentre as espécies pioneiras, os maiores crescimentos foram observados para Ochroma pyramidale e Trattinickia rhoifolia. No grupo ecológico das espécies não pioneiras, os melhores desempenhos em crescimento foram alcançados por Parkia velutina, Hymenaea courbaril, Cedrela odorata e Endlicheria anomala. A área estudada encontra-se em estágio inicial de sucessão, sendo o plantio de enriquecimento das espécies de melhor sobrevivência e crescimento estratégia mais efetiva para a recomposição florestal em menor período de tempo |