Determinação de desempenho zootécnico e morfometria de linhagens de tambaqui (Colossoma macropomum) melhorados geneticamente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Leal, Viviann Greicy Batista
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9452961012494114
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7499
Resumo: O melhoramento genético do tambaqui Colossoma macropomum visa impulsionar a produção desta espécie no país, pois foi desenvolvido para aumentar a taxa de crescimento deste peixe. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho zootécnico e características morfométricas de 3 linhagens geneticamente melhoradas de tambaqui em relação a peixes não melhorados e analisar o impacto do melhoramento genético no tempo de 122 dias de criação para a produção de tambaqui curumim com peso médio de 500g. Os juvenis utilizados para este estudo são oriundos do acasalamento de 6 reprodutores (3 machos e 3 fêmeas) do Programa de Melhoramento Genético AquaBrasil que formaram os tratamentos (linhagens A, B e C) para o grupo controle foram utilizados juvenis oriundos de um casal de reprodutores não melhorados. Foram identificados, por meio de microchips, 160 juvenis sendo 40 peixes de cada linhagem melhorada e 40 peixes não melhorados (controle). Foram alojados em um viveiro escavado com área de 600 m², com densidade de 0,26 peixes. m². Os juvenis iniciaram o experimento com peso médio de 58, 08 ± 24, 44g e comprimento total de 17, 73 ± 1, 72 cm. Foram alimentados com ração comercial com níveis de proteína bruta que decresceram a cada mês: 36, 32 e 28%, sendo fornecida duas vezes ao dia (8:00 e 17:00 horas), a taxa alimentar variou de 7-2% da biomassa. Foram realizadas biometrias mensais para a obtenção de peso e medidas corporais como comprimento total, padrão, comprimento da cabeça, altura e largura do corpo. Os dados foram submetidos a análise de variância e teste de Tukey (5% ). A taxa de sobrevivência foi de 100%. A linhagem B apresentou a menor média para ganho de peso (808, 70g) diferenciando-se das linhagens A (873,73g), C (886,41g) e controle (875,45g), estas não diferiram entre si. Os peixes da linhagem C apresentaram a maior média para a taxa de crescimento específico (2,52%) demonstrando um maior crescimento. Para as características morfométricas a linhagem B obteve a menor conformação corporal, porém apresentou diferença para a razão morfométrica largura do corpo/comprimento padrão, entretanto foi igual à linhagem C, a qual apresentou a melhor conformação corporal e a maior relação entre o comprimento da cabeça e comprimento padrão. Mesmo com essas diferenças as 3 linhagens de tambaqui melhoradas, assim como os peixes não melhorados superaram o peso estabelecido de 500g em 122 dias de criação. Porém, para a continuação do Programa de Melhoramento Genético de Tambaqui no Amazonas, sugere-se a utilização dos peixes da linhagem C que demonstraram melhores resultados entre as linhagens melhoradas