Perdas pós-colheita em bananas produzidas em Rio Preto da Eva, Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Souza, Érica Inês Almeida de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6198971507198551
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7345
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar as perdas pós-colheita em bananas produzidas em Rio Preto da Eva. Este trabalho foi realizado na comunidade José Lindoso, localizada na Rodovia Estadual AM-010, Km 105, ao longo da vicinal ZF-9, no Distrito Agropecuário da SUFRAMA. A partir de uma amostra composta pelos bananicultores registrados na Associação de Produtores da Comunidade José Lindoso, foram coletados os dados utilizando as técnicas de entrevista estruturada e observação assistemática. Nas entrevistas foram coletadas informações sobre o produtor, núcleo familiar e mão-de-obra, e acerca da propriedade e do manejo empregado no cultivo de bananeiras. Para as observações, realizou-se o acompanhamento dos procedimentos de colheita e pós-colheita. Os dados coletados foram analisados por meio de Estatística Descritiva e Regressão Linear Múltipla. A maioria dos participantes deste estudo foram homens, e a metade era acima de 60 anos de idade. A maior parte dos produtores eram naturais do Amazonas, possuindo baixo nível de escolaridade e estavam a mais de 30 anos trabalhando com agricultura. A maioria das famílias eram formadas por até duas pessoas e a principal força de trabalho era da mão de obra familiar. A maior parte das propriedades apresentavam 25 hectares, ocupadas com área de floresta, capoeiras e agricultura. As principais atividades produtivas entre as propriedades, além da agricultura, era a criação de pequenos animais e extrativismo vegetal. A área destinada ao cultivo de bananeiras variou entre 0,5 e 4 hectares, com a presença predominante do cultivar ‘Thap Maeo’. O estudo evidenciou que as práticas de manejo utilizadas na condução do bananal têm interferido na qualidade das bananas produzidas. Registrou-se a incidência de danos fisiológicos, mecânicos e biológicos, responsáveis por perdas quantitativas e qualitativas nas propriedades. Houve evidência estatística de que o tamanho da propriedade, o tamanho do bananal, o tamanho da família, a idade do cultivo, a assistência técnica e a capacitação técnica foram os principais determinantes das perdas pós-colheita nas propriedades investigadas. Nas condições de realização deste trabalho, os produtores com cultivos mais antigos tendem a apresentar maiores perdas, assim como os produtores que receberam serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural, devido a maior produção nestes cultivos e a dificuldade na comercialização da produção.