Estudo químico e biológico de Strycnhos amazonica
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Química |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5644 |
Resumo: | O gênero Strychnos, principal representante da família Loganiaceae, distribui-se em regiões tropicais, principalmente, na África, Ásia, América Central e América do Sul. O estudo deste gênero, muito conhecido por suas propriedades tóxicas, levou ao isolamento de diversos alcaloides com importantes atividades biológicas e aplicabilidade medicinal. Além do emprego na confecção dos curares o gênero Strychnos tem história na etnofarmacologia, registrando-se para as espécies americanas efeitos antimaláricos, afrodisíacos, tônicos, febrífugos e antianêmicos. No entanto, as atividades biológicas mais estudadas são as convulsivantes e relaxantes. No presente trabalho, foi realizado um estudo fitoquimico e biológico sobre a espécie da flora americana, Strychnos amazônica Krukoff. A partir dos extratos hexanicos das folhas e do cerne do caule, foram obtidas, respectivamente, misturas binárias, dos tritepenos pentacíclicos, friedelina e friedelanol e dos esteroides sitosterol e estigmasterol. Marcha química convencional para obtenção de alcaloides levou ao isolamento do alcaloide estrictosidina, das folhas, e 17-O-metil-acagerina e seu derivado inédito, denominado de 4-hidroxi-metileno-17-O-metil-acagerina, do cerne. Contudo, a presença de impurezas evidenciadas nos espectros de RMN, recomendam novas análises para confirmação da estrutura proposta para este derivado. A identificação dos compostos foi feita por técnicas espectroscópicasO gênero Strychnos, principal representante da família Loganiaceae, distribui-se em regiões tropicais, principalmente, na África, Ásia, América Central e América do Sul. O estudo deste gênero, muito conhecido por suas propriedades tóxicas, levou ao isolamento de diversos alcaloides com importantes atividades biológicas e aplicabilidade medicinal. Além do emprego na confecção dos curares o gênero Strychnos tem história na etnofarmacologia, registrando-se para as espécies americanas efeitos antimaláricos, afrodisíacos, tônicos, febrífugos e antianêmicos. No entanto, as atividades biológicas mais estudadas são as convulsivantes e relaxantes. No presente trabalho, foi realizado um estudo fitoquimico e biológico sobre a espécie da flora americana, Strychnos amazônica Krukoff. A partir dos extratos hexanicos das folhas e do cerne do caule, foram obtidas, respectivamente, misturas binárias, dos tritepenos pentacíclicos, friedelina e friedelanol e dos esteroides sitosterol e estigmasterol. Marcha química convencional para obtenção de alcaloides levou ao isolamento do alcaloide estrictosidina, das folhas, e 17-O-metil-acagerina e seu derivado inédito, denominado de 4-hidroxi-metileno-17-O-metil-acagerina, do cerne. Contudo, a presença de impurezas evidenciadas nos espectros de RMN, recomendam novas análises para confirmação da estrutura proposta para este derivado. A identificação dos compostos foi feita por técnicas espectroscópicas principalmente, RMN H1, HSQC HMBC e EM, e comparação com dados da literatura. Foram realizados estudos teóricos sobre os alcaloides 17-O-metilacagerina e estrictosidina, onde dados de otimização geométrica obtidos por cálculos DFT (distancias de ligação e ângulos) são apresentados e confrontados com dados experimentais (ângulos previstos pelas constantes de acomplamento e dados de Raio X de moléculas análogas). Testes antimicrobianos realizados com os extratos metanólicos das folhas, casca e cerne, e com os alcalóides isolados, revelaram significante atividade das amostras, com destaque para o alcaloide 17- O-metil-acagerina frente à Candida albicans, evidenciando o grande potencial farmacológico desta espécie. |