Estudo fitoquímico dos extratos metanólicos de flores e folhas de Macrolobium acaciifolium e algumas avaliações biológicas dos seus extratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, David Ribeiro da
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3773626365378198
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Química
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7595
Resumo: Muitas espécies de plantas e árvores ainda não foram estudadas e necessitam de dados químicos e biológicos para verificação de seus constituintes e atividades, buscando a descoberta de moléculas novas e meios de utilizá-las em benefícios da saúde. A Amazônia contém muitas espécies não estudadas e Macrolobium acaciifolium é uma delas, a qual é uma árvore da sub-família Caesalpinioideae (Fabaceae) e está presente não apenas na Amazônia, mas em outros estados do Brasil, além de países da América Central e do Sul. O objetivo deste trabalho foi estudar quimicamente os metabólitos secundários dos extratos de M. acaciifolium e testar o potencial antioxidante, tóxico e antibacteriano destes extratos. Os extratos hexânicos e metanólicos foram obtidos por maceração a frio com o auxílio do ultrassom e seus potenciais antioxidantes foram avaliados frente o radical DPPH e o complexo Fe3+/Fenantrolina, assim como testes tóxicos contra Artemia salina e algumas cepas de bactérias. O estudo fitoquímico do extrato metanólico das flores permitiu o isolamento do flavonoide kaempferol-3-rutinosídeo e do extrato metanólico das folhas a apigenina, luteolina-3’-O-α-L-ramnosídeo e luteolina-4’-O-α-L-ramnosídeo. Os ensaios realizados indicaram que o extrato metanólico das folhas possui elevado potencial antioxidante e os extratos hexânico das folhas e metanólico dos galhos possui elevados potenciais bacteriostáticos, mas todos se mostraram não tóxicos contra Artemia salina. Luteolina-4’-O-α-L-ramnosídeo não possui relato na literatura consultada e a sua presença, junto com os outros flavonoides isolados, sugere o potencial antioxidante do extrato metanólico das folhas.