Germinação de sementes e produção de mudas de Guariúba (Clarisia racemosa Ruiz et Pavon) - Moraceae
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias BR UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3009 |
Resumo: | Clarisia racemosa Ruiz et Pavon (guariúba), Moraceae, é uma árvore nativa da região Amazônica, de valor madeireiro no mercado local e para a exportação. As sementes de guariúba são recalcitrantes e germinam logo após a dispersão ou coleta. Dessa forma a identificação do substrato mais adequado para a germinação e produção de mudas com qualidade é importante. O objetivo desse estudo foi avaliar a influência de diferentes substratos na germinação de sementes e produção de mudas de guariúba. O experimento foi conduzido em viveiro e dentro da casa de vegetação da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Amazonas UFAM. Os substratos testados para a germinação de sementes foram: areia lavada, vermiculita de granulometria média, serragem, serragem+areia (1:1) e terriço (camada de 0 a 20 cm de solo de floresta), foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC) com cinco tratamentos e quatro repetições de 25 sementes. O critério de germinação foi a emergência do caulículo acima do substrato, sendo considerado plântula normal aquela com total abertura do eofilo. As avaliações foram feitas diariamente, considerando o tempo médio da germinação em dias (TM), a porcentagem de germinação (%G) e o índice de velocidade de emergência (IVE). Os substratos testados para produção de mudas foram terra de subsolo+areia (T1); terra de subsolo+areia+esterco de gado (T2); terra de subsolo+areia+esterco de gado+composto orgânico (T3); terra de subsolo+areia+composto orgânico (T4) e solo de floresta (T5). Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com três repetições (recipientes plásticos) e três plantas por repetição, num esquema fatorial 2 x 5 representado pelos ambientes (casa de vegetação e viveiro) e tipo de substrato. As análises de crescimento avaliadas nos períodos de 30, 60, 90 e 120 dias após o transplantio foram: altura (ALT), diâmetro de colo (DC), número de folhas (NF) e aos 120 dias foi realizada a coleta destrutiva para obtenção de área foliar (AF), peso da matéria seca da parte aérea (PMSPA), peso da matéria seca do sistema radicular (PSR), relação parte aérea / sistema radicular (RPAR), as características químicas e teor de nutrientes foliar. Os frutos de guariúba apresentaram em média o comprimento de 33,29 mm e o peso de 6,712 g. As sementes de guariúba apresentaram em média o comprimento de 24,61 mm, o peso de 2,83 g, número de sementes por kg de 409,80 e teor de água de 42,10% com germinação média de 90% em todos os substratos sem tratamento pré-germinativo, com início aos 30 dias e final aos 45 dias após a semeadura. Os resultados das análises das variáveis estudadas para germinação não apresentaram diferenças significativas entre os substratos. Aos 120 os substratos solo de floresta, terra de subsolo+areia+esterco de gado+composto orgânico e terra de subsolo+areia+esterco de gado proporcionaram os melhores crescimentos em todas as variáveis, exceto na relação PMSPA/PSR. O teor de nutrientes nas folhas seguiu a ordem decrescente de N>K>Ca>Mg>P. O ambiente casa de vegetação proporcionou os melhores resultados em todas as variáveis em relação ao viveiro com exceção da RPAR. |