Micropropagação de Acmella oleracea (L.) R. K. Jansen e estabelecimento de meio de cultura para a conservação desta espécie em de banco de Germoplasma IN VITRO.
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas BR UFAM Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3070 |
Resumo: | A Acmella oleracea (L.) R. K. JANSEN é uma planta medicinas da Amazônia pertencente à família Compositae e que é popularmente conhecida como jambu. O extrato de suas folhas possui o espilantol, que é uma N-isobutilamida com atividade anestésica e é utilizada popularmente no tratamento de males da boca e da garganta, bem como anestésico para dor-de-dente, além de possuir atividade larvicida contra Aedes aegyptii, podendo ser utilizado como importante ferramenta no controle da dengue. O objetivo deste trabalho foi desenvolver protocolos para a micropropagação e conservação desta espécie, verificar a capacidade de germinação de sementes de A. oleracea. Não houve germinação de sementes sob condições in vitro e ex vitro. Segmentos nodais advindos de plantas adultas mantidas em casa de vegetação foram submetidos a três concentrações de hipoclorito de cálcio e o tratamento com 0,25% deste agente desinfestante resultou em 32% de explantes vivos e axênicos, que serviram como fonte de explantes para três experimentos de multiplicação. O meio de cultura indicado foi o MS suplementado com 0,1 mg.L-1 de cinetina, que proporcionou 100% de explantes com brotação, 93,33% de plantas enraizadas e ausência total de calos. Experimentos comprovaram que as gemas centrais da haste promovem 86,67% de explantes com brotação e brotos com 7,61 cm de altura, além de induzir 100% de plantas enraizadas, e que o substrato PlantmaxÒ é o mais indicado para a aclimatação, mantendo 78,81% de plantas vivas. Os sistema de imersão temporária (R.I.T.A.) não foi eficaz para otimizar o protocolo desta espécie, uma vez que 100% dos explantes submetidos à tratamentos em meio de cultura líquido oxidaram e morreram. O banco de germoplasma in vitro foi estabelecido em meio de cultura MS acrescido de 2% de sacarose e 4% de sorbitol, uma vez que nesta condição 100% de explantes mantiveramse com brotação, vivos e enraizados, com maior número de brotos por gema (2,0 ± 0,3), ausência total de calos e a menor altura (5,5 ± 1,1). Este tratamento também induziu um excelente número de gemas por haste (7,0 ± 1,0), quando comparado com os demais tratamentos aplicados a esta espécie. Deste modo, esta espécie pode ser produzida em larga escala pelo protocolo de micropropagação aqui estabelecido, bem como conservada em laboratórios para a manutenção de sua variabilidade genética. |