Sentidos subjetivos de risco produzidos por egressos de medida socioeducativa de internação
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Psicologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4473 |
Resumo: | Este trabalho teve por objetivo compreender a produção de sentidos subjetivos atribuídos ao risco a partir das falas de jovens egressos de medidas socioeducativas de internação na cidade de Manaus. Como objetivos complementares, visou identificar os aspectos das vidas concretas dos participantes da pesquisa que são entendidos como risco; identificar os sentidos subjetivos atribuídos aos riscos pelos jovens investigados; compreender o processo de construção destes sentidos, segundo o entendimento dos participantes da pesquisa. Adotou-se o referencial teórico da psicologia sócio-histórica e como proposta metodológica, uma abordagem qualitativa tipo estudo de caso, de caráter exploratório. Fizeram parte do estudo dois jovens egressos de medida socioeducativa de internação, vinculados a um projeto de acompanhamento a este público, desenvolvido pela Universidade Federal do Amazonas. Para a construção das informações optou-se pela entrevista, e para o tratamento das mesmas assumiu-se a perspectiva da Grounded Theory ou Teoria Fundamentada. A partir do método adotado, foram geradas duas hipóteses, as quais apontaram predominantemente para: (1) sentidos de risco vinculados ao prejuízo da integridade física e (2) sentidos de risco vinculados à negligência das relações de cuidado. Conclui-se, portanto, que os sentidos são produzidos a partir dos contextos sociais onde cada sujeito atua, mas se singularizam nas histórias concretas de cada pessoa. Assim, risco assume uma dimensão singular, ainda que conectado com a realidade objetiva, sendo esta subjetivada por aquele que lhe atribui sentido. |