Das sombras ao protagonismo: relações de gênero: a inserção das mulheres no universo do jornalismo esportivo de Manaus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Freitas, Taniamara Queiroz de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/2444493213733881
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7640
Resumo: O jornalismo esportivo vem ganhando destaque com o passar dos anos, embora isto não queira dizer que trilhar uma carreira (ou mesmo consolidá-la) seja uma tarefa fácil. Mais difícil ainda quando se é mulher, uma vez que essa ramificação do jornalismo é dominada pelos homens. A inserção das mulheres nos cadernos de esportes dos jornais impressos e rádio aparenta ser mais complexa do que na TV. Tendo em vista tal fator, busca-se analisar como se dá o trabalho e a aceitação das mulheres nesta especialidade jornalística, além da questão simbólica atrelada às atividades tidas como masculinas ou femininas, bem como os elementos necessários para exercer a profissão nos cadernos de esportes dos jornais impressos A Crítica, Amazonas Em Tempo, Diário do Amazonas e rádio Difusora do Amazonas. Por que os editores só escalam mulheres para escrever sobre esportes olímpicos? Existe um conjunto de habilidades e competências para ser jornalista esportiva? Estes são questionamentos que servem de alicerce para a análise proposta. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, com o objetivo de identificar os processos de inserção da mulher no jornalismo esportivo impresso e radiofônico de Manaus, no período de 2009 à 2014. A escolha do período, bem como das empresas jornalísticas, foi feita com base na participação de mulheres nesta editoria (em época anterior ou posterior não teve mulheres trabalhando simultaneamente em tais empresas; era e é algo esporádico). Metodologia se baseia no método empírico indutivo, com o intuito de elaborar o perfil das mulheres que trabalharam no período a ser estudado, a partir das entrevistas. A técnica de pesquisa a ser empregada será a entrevista aberta, com o intuito de obter dados referentes aos mais diversos aspectos da vida social dos sujeitos; experiências reais. Elemento este que permitirá verificar desafios e prazeres desta atividade. Dentre os entrevistados estarão jornalistas esportivas e editores-chefes.