A realização da fricativa glotal na fala manauara.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3996 |
Resumo: | A presente dissertação objetiva investigar, sob a ótica da Dialetologia com seu método Geolinguístico, da Sociolinguística Variacionista e da Fonologia Natural (Stampe, 1973), a ocorrência do fenômeno fonético-fonológico de substituição das demais consoantes fricativas pela fricativa glotal [h, ɦ] na fala manauara. O desenvolvimento do trabalho se deu através de pesquisa bibliográfica e de campo. Na pesquisa de campo, foram realizadas entrevistas com 24 informantes, levando-se em consideração, dentre outros critérios de seleção, o gênero (masculino; feminino), a faixa etária (18 a 35 anos; 36 a 55 anos; 56 anos ou mais) e o nível de escolaridade (até o ensino fundamental; ensino superior, completo ou não) de maneira a verificar a possível influência desses fatores extralinguísticos na escolha das variantes pelos informantes. As entrevistas foram compostas de respostas a um questionário fonético-fonológico (QFF), leitura de frases e leitura de texto. Posteriormente, fez-se a transcrição fonética e análise dos dados coletados. Os resultados mostram que: a) linguisticamente, apenas a consoante [f] não foi substituída na fala de nenhum dos informantes, enquanto todas as outras foram substituídas com maior ou menor frequência, sendo [s] e [ʃ] (em posição concorrente) as mais substituídas; b) extralinguisticamente, o fenômeno ocorreu mais na fala dos homens do que na das mulheres, mais na terceira faixa etária do que na primeira e na segunda, respectivamente, e mais entre os informantes do primeiro nível de escolaridade do que nos do segundo. |