O conhecimento socioeconômico e cultural urbano de Benjamin Constant: uso da água, o caso do igarapé “sai de cima Miguel” no bairro Umarizal e Javarizinho
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5970 |
Resumo: | O ser humano, ao longo de sua ocupação espacial histórica e de seu processo de desenvolvimento e sobrevivência, manteve, e ainda mantém relações diretas e significativas com a natureza, assim, abordar a relação sociedade versos natureza, constitui estudar as interações das atividades igualitárias, econômicas e políticas e de saúde que de certa forma está diretamente vinculada ao ambiente e suas respectivas implicações quanto à sustentabilidade humana. Nesse contexto, a presente pesquisa teve como procedimento inicial o levantamento às questões socioeconômicas, cultural urbano e de saúde no município Benjamin Constant-AM, especificamente, quanto ao uso da água, enfocando o caso do Igarapé “Sai de Cima Miguel” localizado no bairro Umarizal e Javarizinho. Independente da interferência da sociedade é importante considerar a dinâmica natural impulsionada pelas ações impactantes na qual são caracterizadas como o grande paradigma a ser quebrado frente às grandes degradações que esse igarapé vem sofrendo ao longo dos anos. Nessa perspectiva, o trabalho busca a compreensão das circunstâncias que levam os moradores às práticas de ações impactantes no citado igarapé, comprometendo com a destituição da qualidade da água, bem como, sua sustentabilidade, já que é importante fonte hídrica e natural. Sabe-se que o homem vem produzido ações impactantes negativas desde que ele pautou-se pelo paradigma de uso indiscriminado dos recursos naturais, desconsiderando sua finitude e relações equilibradas e sustentadas ambientalmente. No estudo da dinâmica social, buscou-se trilhar por a análise baseada no processo histórico urbano onde se fez possível revelar os motivos que fazem desse recurso hídrico um dos igarapés mais poluídos dessa cidade, mesmo ele sendo a fonte de recurso hídrica mais próxima dos moradores dos referidos bairros. Para atingir os objetivos traçados procurou-se analisar a referida área a partir da abordagem sistêmica bibliográfica, pautada pelo o estudo dos clássicos das questões ambientais como: LEFF, CAPRA, BOFF, SANTOS, MORIN, REIGOTTA, CARVALHO, LOUREIRO, ANDRADE, os quais subsidiaram teoricamente a dissertação, possibilitando a compreensão e dialetização entre os saberes ambientais necessários para a relação harmoniosa do homem com o meio ambiente. Outro fator preponderante na pesquisa consistiu em coletar e analisar informações identificando aspectos culturais, sociais, econômicos e de saúde, bem como, processo histórico de urbanização dos bairros e a classificação da oferta de políticas públicas como coleta de lixo e saneamento básico. A conscientização e a ação participativa cidadã para a construção de uma proteção coletiva do igarapé e da saúde dos moradores adjacentes do referido igarapé é de importante práxis, buscando-se entender as causas oriundas de atitudes humanas irracionais e/ou inconsciente, quando da relação com o ambiente, no caso, com o igarapé permitindo uma verdadeira contextualização do tema com a realidade dos moradores, possibilitando uma ação consciente e transformadora das posturas em relação ao igarapé e seus confinantes. As técnicas utilizadas foram através de observação participante, entrevistas aplicadas aos moradores e outros sujeitos, análises histórico-documentais em instituições diversas, relatórios fotográficos e aplicação de questionários abertos e fechados. |