Neurobiologia das Plantas: uma perspectiva interespecífica sobre o debate
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Antropologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6897 |
Resumo: | Esta dissertação é uma tentativa de se aproximar da perspectiva das plantas através da análise da produção científica identificada com uma linha de pesquisa chamada Neurobiologia das Plantas – NBP e das controvérsias instauradas por ela. No primeiro capítulo, dividido em duas partes, apresento, primeiro, um balanço do debate ocasionado pelas ideias suscitadas nas ciências das plantas com o advento da NBP, destacando as diferentes controvérsias envolvidas no debate, e das quais derivam três tensões. Na segunda parte procuro demonstrar, a partir da descrição da minha experiência no Laboratório de Estudos de Plantas Sob Estresse – LEPSE, como a primeira e a segunda tensão encontram ressonâncias na prática científica e na vida acadêmica dos pesquisadores de lá. No segundo capítulo, também dividido em duas partes, tento, primeiro, articular as tensões que descrevi, destacando os elementos do que Hustak & Myers (2012) chamam de uma “narrativa mais rica”. Busco, com isso, uma narrativa que dê conta do modo como as plantas se expressam e permita desvelar os emaranhados nos quais plantas e cientistas estão envolvidos. Minha hipótese é a de que as tensões, sozinhas ou combinadas, sugerem modos de acessar e enunciar a perspectiva das plantas. Na segunda parte, de alguma maneira ainda apoiado na ideia de narrativa, procuro demonstrar que a discussão acerca do comportamento inteligente das plantas e outros temas contingentes pode ser encarada como uma discussão sobre termos. Esses termos carregam certos compromissos epistemológicos e ontológicos, porém mais do que isso, o importante que tento revelar é que, uma vez mapeada a controvérsia, as posições dos cientistas, derivadas de seus argumentos, nem sempre são diametralmente opostas, tampouco absolutas. |