Erotização e Sedução: um olhar de gênero para as sexualidades transgressoras na Amazônia
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7509 |
Resumo: | Este estudo concentra-se na intenção de averiguar de que forma se expressam as sexualidades e a erotização dos corpos na Amazônia, sob o veio das relações de gênero, dando especial relevo ao diálogo com a natureza por meio de narrativas selvagens e erotizadas. Os estudos sob a luz de gênero têm assumido relevância nos dias atuais com grande potencial de análise, imprimindo um novo pensar no campo da sexualidade. Procuramos mostrar de que forma os indivíduos se desenvolvem em seu ser de acordo com as suas singularidades culturais e sociais de gênero, assumindo suas sexualidades conforme as orientações subjetivas que norteiam a sua condição humana. É, pois, dentro das culturas que as sexualidades se expressam, constroem-se e se subjetivam. O estudo assumiu o aporte teórico metodológico das abordagens qualitativas, num franco diálogo interdisciplinar no campo do complexus. O locus da pesquisa concentrou-se na Comunidade de Nossa Senhora das Graças, localizada na região do Paraná do Limão de Cima, no município de Parintins, no Amazonas. A metodologia envolveu, também, narrativas eróticas e selvagens colhidas a partir de dados secundários, somados à decupagens de películas sobre esses mesmos temas. Os resultados revelam que a erotização é um estado da alma, infinita, incontida e imoral, a qual se expressa, às vezes, por fora da racionalização, longe, enfim, dos sistemas morais. Deve-se reconhecer, por fim, que as sexualidades (plurais), não se enquadram nas determinações societais, elas são transgressoras, fugidias, ressignificando-se no tempo e no espaço como um constructo social. |