Avaliação química e biológica de extratos obtidos de espécies vegetais da Flora Amazônica como novos agentes antimaláricos
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas Brasil UFAM Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5007 |
Resumo: | A malária é uma doença infectocontagiosa causadora da morte de milhares de pessoas todos os anos. A fim de encontrar substâncias capazes de impedir seu desenvolvimento, as espécies Bocageopsis multiflora, Bocageopsis pleiosperma e Siparuna glycycarpa foram avaliadas neste trabalho. Ensaios biológicos in vitro expuseram os extratos obtidos frente à cepas de P. falciparum resistente e sensíveis à cloroquina, evidenciando a presença de compostos antimaláricos nos extratos diclorometânico e etanólico de B. multiflora, diclorometânicos das cascas de B. pleiosperma e S. glygycarpa. Os valores de IC50 apresentados estiveram entre 10 e 50 μg/mL. O mecanismos de ação desses extratos foram avaliados através dos ensaios de inibição da formação de β-hematina e interação com a enzima HGRPTase, indicando que os extratos diclorometânico das folhas de B. multiflora e das cascas de B. pleiosperma possivelmente inibam o parasita ao impedira formação de hemozoína, enquanto substâncias no extrato etanólico das folhas de B. multiflora interagem com a enzima HGRPTase, inibindo-a. Esses extratos mostraram-se inertes à células sanguíneas, em avaliação no ensaio hemolítico. Nas análises químicas foi possível observar a presença de substâncias importantes como terpenos, aromáticos e fenólicos nos extratos diclorometânico e etanólico de B. multiflora. No extrato diclorometânico das cascas de B. pleiosperma percebeu-se a presença majoritária intensa do composto Policarpol, identificado através de CG-EM. No extrato diclorometânico das cascas de S. glygycarpa a identificação de substâncias alcaloídicas foi evidenciada, indicando nessas espécies nativas da flora amazônica a presença de compostos antimaláricos |