Avaliação química e biológica de extratos obtidos de espécies vegetais da Flora Amazônica como novos agentes antimaláricos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Lima, Levi Abraão Marinho
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/1980872072282776
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5007
Resumo: A malária é uma doença infectocontagiosa causadora da morte de milhares de pessoas todos os anos. A fim de encontrar substâncias capazes de impedir seu desenvolvimento, as espécies Bocageopsis multiflora, Bocageopsis pleiosperma e Siparuna glycycarpa foram avaliadas neste trabalho. Ensaios biológicos in vitro expuseram os extratos obtidos frente à cepas de P. falciparum resistente e sensíveis à cloroquina, evidenciando a presença de compostos antimaláricos nos extratos diclorometânico e etanólico de B. multiflora, diclorometânicos das cascas de B. pleiosperma e S. glygycarpa. Os valores de IC50 apresentados estiveram entre 10 e 50 μg/mL. O mecanismos de ação desses extratos foram avaliados através dos ensaios de inibição da formação de β-hematina e interação com a enzima HGRPTase, indicando que os extratos diclorometânico das folhas de B. multiflora e das cascas de B. pleiosperma possivelmente inibam o parasita ao impedira formação de hemozoína, enquanto substâncias no extrato etanólico das folhas de B. multiflora interagem com a enzima HGRPTase, inibindo-a. Esses extratos mostraram-se inertes à células sanguíneas, em avaliação no ensaio hemolítico. Nas análises químicas foi possível observar a presença de substâncias importantes como terpenos, aromáticos e fenólicos nos extratos diclorometânico e etanólico de B. multiflora. No extrato diclorometânico das cascas de B. pleiosperma percebeu-se a presença majoritária intensa do composto Policarpol, identificado através de CG-EM. No extrato diclorometânico das cascas de S. glygycarpa a identificação de substâncias alcaloídicas foi evidenciada, indicando nessas espécies nativas da flora amazônica a presença de compostos antimaláricos