Emprego de EPS reciclado em blocos vazados de concreto para otimização do conforto térmico das edificações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gonçalves, Paulo José Simão
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5031898590963783
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Tecnologia
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6304
Resumo: A preservação dos recursos naturais e a implantação do fator sustentável na concepção de projetos são duas das principais preocupações observadas atualmente por pesquisadores e engenheiros em todo mundo. A pesquisa desenvolvida buscou viabilizar uma nova elaboração de concretos que incorporassem estas diretrizes ao inserir o poliestireno expandido, oriundo da reciclagem mecânica, em substituição parcial ao agregado graúdo tradicional empregado no estado do Amazonas. Inicialmente, realizou-se a caracterização físico-química dos componentes envolvidos com o intuito de verificar o emprego destes na produção de blocos vazados. Após esta fase, obteve-se a dosagem experimental por meio da associação do Modelo de Empacotamento Compressível com a metodologia adaptada de Tango para os quatro tipos de concretos produzidos (com teores de substituição volumétrica de 0, 5, 10 e 15% do agregado graúdo por EPS reciclado), definindo um fator a/c igual a 0,5 para todos eles. Os ensaios executados para verificação das propriedades físicas e mecânicas seguiram as diretrizes da NBR 12118:2013, e resultaram em duas classificações quanto à resistência à compressão encontrada: os blocos referenciais (0%) e com 5% de substituição da brita pelo EPS reciclado (definido como o limite para empregar esta troca segundo a NBR 6136:2014) poderiam ser direcionados para fins estruturais, enquanto que os com 10 e 15% de substituição não atenderam a resistência mínima de aceitação. A respeito da análise térmica, verificou-se que os blocos atenderam parcialmente a NBR 15575-4:2013, necessitando de adequações para garantir o nível de desempenho mínimo exigido por esta norma. Os confortos térmicos proporcionado pelos blocos referenciais e com 15% de EPS apresentaram resultados semelhantes em função da transmitância térmica que, juntamente com as distintas temperaturas radiantes, equipararam os fluxos médios de calor em ambos exemplares. Contudo, no horário de pico da temperatura ambiente, verificou-se o maior atraso e inércia térmica na alvenaria com EPS reciclado, reduzindo da transmissão de calor entre as faces das paredes.