Estudo da incorporação de nanocelulose no cimento odontológico ionômero de vidro
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Tecnologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8396 |
Resumo: | O cimento de ionômero de vidro convencional restaurador (ionômero de vidro) é um material restaurador de uso versátil na odontologia. Apresenta excelentes propriedades como liberação de flúor e adesão a estrutura dentária, entretanto não apresenta boa resistência mecânica. Essa limitação não permite o seu uso em áreas de grande esforço mastigatório. A nanocelulose tem sido usada como agente de reforço em diversos tipos de materiais. O seu uso na área biomédica e odontológica deve-se a sua capacidade de reforçar a matriz de compósitos. A nanocelulose pode ser extraída na forma de nanocristais (CNC). Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar se a adição de CNC melhora as propriedades mecânicas do ionômero de vidro. Foram confeccionados os corpos de prova, dividas em grupos contendo a porcentagem em peso de CNC (0,2%, 0,4% e 0,6%) e um grupo controle (sem modificações). As técnicas de caracterização foram FTIR e DRX. O FTIR demonstrou que não há diferença das ligações químicas entre o GC e os grupos com adição. Foram avaliadas as propriedades mecânicas do material após 24h pelos ensaios de resistência à compressão e resistência à tração por compressão diametral. Os resultados foram tratados e plotados, obtendo os gráficos de tensão X deformação, a média de cada grupo pontos da máxima deformação, onde o GC apresentou média e desvio-padrão de 91,52 (3,36) MPa; 0,2% de 109,11 (10,51) MPa; 0,4% de 93,19 (1,97) MPa e 0,6% 76,63 (8,49) MPa. Os dados foram analisados por meio da análise de variância (ANOVA) e teste de Tukey apresentaram diferenças significantes entre os grupos. O grupo com adição de 0,2% apresentou média de 109,11 (± 10,51) MPa, sendo o melhor grupo, um aumento de 19% quando comparado ao grupo controle. O grupo com adição de 0,4% um aumento de 1,8% e o de 0,6% uma diminuição de 16%. |