A dinâmica figuracional na negociação do pescado da feira da Panair na cidade de Manaus-AM
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10023 |
Resumo: | O trabalho que ora se apresenta busca uma análise da figuração na negociação do pescado na Feira da Panair na cidade de Manaus a partir da reflexão dos ambientes em que os agentes sociais comercializam o pescado na finalidade de entender como ocorre o funcionamento e comercio do pescado no lócus da pesquisa, conhecer sobre o embarque e desembarque no Terminal de Cargas Geral e Pesqueiro da cidade de Manaus-TCGPM, compreender ainda, como a Associação dos Feirantes da Panair-AFP se organizam em relação à logística de embarque, desembarque do pescado. Após ida a campo, da observação direta e recolha de factos (metodologia etnográfica), de abordagem qualitativa, registrada pelas manifestações da realidade, implícitas e explicitas de 17 participantes, bem como feirantes, despachantes, pescadores, proprietários de embarcação, permitiu amostragens e interações com a pesquisadora entre 5 e 7 de janeiro a 14 de fevereiro de 2023 com os observados. Essa interação, permitiu perceber a história dos indivíduos, suas práticas, seus hábitos, suas funções, permitindo-nos saber que a feira não é a grande responsável pela comercialização do peixe e sim o Terminal Pesqueiro/Balsa de Ferro, e que a Associação dos Feirantes/Flutuante de Madeira, não comercializa em grande escala, porque sua funcionalidade se direciona para o desembarque e embarque de pessoas e hortifrutigranjeiros. Em última análise, estes resultados confirmaram o descaso do Poder Público com o setor da pesca, uma vez que o TCGPM, o maior da calha do Solimões/Balsa de Ferro, foi privatizado no ano de 2022, e não foi comunicado aos principais envolvidos, isto é, quem sobrevive da renda da pesca. A dinâmica figuracional na negociação do alimento mais consumido na cidade manauara, objetiva um estudo no local, mas que também levou em conta os elos portuários próximos a ela. São estes lugares que recebem os barcos de pescas e de recreio, balsa frigoríficas, por meio dos quais os produtos são embarcados, desembarcados. Os despachantes e proprietários de barcos negociam no atacado o produto nas bancas de leilões (Terminal pesqueiro), e no varejo (Panair e Associação). Ambos são pontos de partida para o comércio, distribuição, carregamento até chegar aos consumidores e pequenos restaurantes, próximos ao local, frigoríficos de Manaus e municípios do Estado e estados como Porto Velho. |