A eletrificação de Manaus: aspectos técnicos, políticos e econômicos (1895-1950)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cesarino, Frederico Nicolau
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3930744240268174
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7708
Resumo: A presente tese tem por objetivo apresentar o modelo no qual ocorreu a eletrificação da cidade de Manaus, a partir da contratação do serviço de iluminação pública em 1895. Por meio da investigação das inter-relações entre o Poder Político e o Poder Econômico, procurou-se desvendar o papel da eletricidade nas dinâmicas sociais e no desenvolvimento urbano da cidade de Manaus. A partir do pressuposto que a popularização da eletricidade como matriz energética pudesse trazer não somente benefícios econômicos, mas também benefícios políticos aos governantes, a abordagem contextual foi utilizada para situar o ambiente político e econômico em que se configurou o sistema de eletricidade em Manaus, ao longo do período temporal estudado. A análise dos fatos e eventos descritos na tese levou à conclusão de que a eletrificação da cidade de Manaus ocorreu por meio de uma dependência do capital em relação à política, uma vez que o setor público é, desde o início, o responsável pela elaboração das políticas públicas que envolvem a eletricidade, além de ser o maior cliente individual das empresas exploradoras de energia e, ao mesmo tempo, o agente regulador dos serviços. Este modelo de eletrificação adotado em Manaus seguiu o modelo das demais cidades Brasileiras, e esta dependência política do capital ainda se mantém como regra no atual sistema elétrico do país.