Manejo da murcha de esclerócio (Sclerotium rolfsii Sacc) em pimentão e seleção de acessos de Capsicum Sp. Resistentes
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4677 |
Resumo: | A murcha de esclerócio, causada pelo fungo Sclerotium rolfsii Sacc. é uma doença de difícil controle, ocasionando elevadas perdas em cultivos de pimentas e pimentão no Estado do Amazonas, sendo fundamental o conhecimento do patógeno, visando o estabelecimento de estratégias de manejo da doença e fornecer subsídios para estudos de resistência. Este trabalho objetivou-se em avaliar a resistência de 20 genótipos de Capsicum sp ao isolado, sendo realizado um pré teste de agressividade com dez isolados provenientes de diferentes localidades. Avaliou-se também o efeito de Silicio, Glifosato e Extrato de urtiga sobre o crescimento micelial do patógeno in vitro e in vivo. Para avaliar agressividade utilizou-se o isolado IRB02 e delineamento experimental em blocos ao acaso em fatorial 1x20 com três repetições, contendo uma planta inoculada com três discos de micélio do patógeno a as testemunhas contendo cada genótipo ausente de patógeno. Na avaliação do efeito de Si, Gliz e Extrato o delineamento foi inteiramente casualisado em fatorial 1x3x3, avaliando-se o Indice de crescimento micelial in vitro com dez repetições, sendo cada placa uma unidade experimental, e a testemunha contendo apenas meio BDA para o crescimento do patógeno. Para a avaliação do efeito de Si, Gliz e Extrato em casa de vegetação, utilizou-se delineamento inteiramente casualisado em fatorial 2x3x4 com cinco repetições, constituída por uma planta cada e as testemunhas contendo plantas sem aplicação dos produtos, sendo avaliadas incidência e severidade da doença durante 30 dias. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott ao nível de 5% de probabilidade utilizando o programa ASSISTAT 7.6 Beta. O isolado IRO2 apresentou maior agressividade média, sendo selecionado para as demais etapas do estudo. Os genótipos BC16; MA34; ATN01; ATN02; MA03; LA02; TBT01; MA18; MA43; BC01; ATN04; MA31; IRB02 apresentaram maior resistência ao patógeno em estudo. As fontes de Si 15,0 e 24,0 g / L-1, Gliz 4,0 mL / L-1 e Extrato de urtiga 10%, 20% e 50% utilizadas no experimento apresentaram-se eficientes no controle do patógeno in vitro. Estas mesmas fontes foram eficientes sobre o patógeno na cultivar Nathalie e Tibérius em todos volumes utilizados,comparados a testemunha. Diante aos resultados obtidos, o isolado IRB02 pode ser utilizado para avaliar a resistência de genótipos de Capsicum sp. Os genótipos que demonstraram resistência ao patógeno apresentam-se com potencial para estudos de melhoramento genético de pimentas e pimentão quanto à resistência ao patógeno em estudo e os produtos utilizados podem ser melhor avaliados em relação ao volume a ser utilizado, para possível controle da doença em cultivos de pimentas e pimentão. |