Período crítico de interferência de plantas daninhas sobre características agronômicas e fisiológicas de duas variedades de mandioca (Manihot Esculenta Crantz)
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4040 |
Resumo: | O manejo inadequado das plantas daninhas pode reduzir a produção da mandioca. O crescimento inicial lento da cultura promove o desenvolvimento das plantas daninhas, favorecendo a competição pelos recursos do ambiente, como água, luz e nutrientes. Por isso é necessário conhecer estas espécies e identificar aquelas de maior importância. Este trabalho teve por objetivo realizar levantamento fitossociológico de plantas daninhas em períodos crescentes de interferência, descrever características morfológicas e agronômicas de duas variedades de mandioca e quantificar a produção e o teor de prolina de duas variedades de mandioca, em períodos de controle e convivência com plantas daninhas. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso em esquema fatorial 2 x 2 x 12, com quatro repetições, sendo duas variedades de mandioca Pão e Racha-terra; dois manejos, controle e convivência com plantas daninhas em 12 períodos. Ao final de cada período de 28 dias fez-se o controle químico nas devidas unidades experimentais e mantido sem infestação até a colheita das raízes. O levantamento fitossociológico realizado nos dois anos agrícolas quantificou 5.708 indivíduos, distribuídos em 17 famílias, representadas por 32 espécies das quais 25 eram dicotiledôneas e sete eram monocotiledôneas. A descrição das características morfológicas foi em folhas e pecíolos, aos oito meses, no caule, aos 10 meses e na raiz, no momento da colheita. Os descritores mínimos, principais, secundários e agronômicos foram aplicados em duas plantas da área útil, escolhidas ao acaso, sendo uma por variedade. Algumas características apresentaram diferença morfológica entre os manejos controle e convivência com plantas daninhas. O período crítico de interferência para a variedade Pão em relação à produtividade foi de 28 a 224 DAP e para a Racha-terra de 28 a 240 DAP. Estes valores variaram conforme o ano de cultivo. Quando se usou a prolina como indicador, o período crítico para a variedade Pão foi de 35 a 112 DAP e de 73 a 175 DAP para Racha-terra. A prolina mostrou ser mais uma ferramenta para avaliar o período crítico de interferência das plantas daninhas em lavoura de mandioca. A produtividade aumentou à medida que diminuiu o período de convivência com as plantas daninhas. |