O Terreiro de Mãe Bena: resistência e protagonismo feminino para além do sincretismo
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10694 |
Resumo: | Esta pesquisa analisa o Terreiro de São Sebastião, liderado por Mãe Bena em Parintins/AM, a partir de uma abordagem sociocultural e interseccional, explorando o protagonismo feminino negro, a resistência religiosa e a agência dos adeptos do terreiro. Busca-se compreender como esse espaço se configura como um território de afirmação identitária e resistência frente ao racismo estrutural, à intolerância religiosa e às hierarquias de gênero. Metodologicamente, a pesquisa adota uma abordagem qualitativa com viés etnográfico, utilizando observação participante, entrevistas semiestruturadas com Mãe Bena e membros do terreiro, além de análise documental, revisão bibliográfica, registros etnofotográficos e audiovisuais. O estudo evidencia que os terreiros de religiões afro-brasileiras não são apenas espaços de prática espiritual, mas também centros de produção de saberes, resistência sociocultural e de protagonismo feminino. Os resultados indicam que o Terreiro de São Sebastião representa um locus dinâmico de ressignificação religiosa e social, articulando tradição e inovação frente aos desafios contemporâneos e estruturas hegemônicas com a reafirmação da cultura afrodescendente e da autonomia religiosa. |