Folha de bananeira (Musa spp.) como vermífugo alternativo para ovinos no Amazonas
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7083 |
Resumo: | Parasitas gastrintestinais têm se mostrado um grande desafio para a ovinocultura no Brasil, devido ao fenômeno da resistência aos medicamentos anti-parasitários. Nessas circunstâncias, faz-se referência à folha de bananeira como um potencial anti-helmíntico natural, sendo capaz de tornar-se um método alternativo, preventivo, curativo e contínuo com características naturais e de baixo custo, podendo ser utilizado como fitoterápico por apresentar teores de taninos condensados em sua composição e estes atuarem de maneira direta ou indireta no mecanismo de ação de nematódeos gastrintestinais parasitas de ovinos. Assim sendo, o objetivo do estudo foi analisar o potencial anti-helmíntico da folha de bananeira cultivar Tap Maeo, fornecida in natura. Foram utilizadas 21 ovelhas da raça Santa Inês, naturalmente infectadas com nematódeos gastrintestinais na Fazenda Experimental da Universidade Federal do Amazonas. As ovelhas foram divididas em três grupos de sete animais, sendo; GI: Controle; GII: vermífugo químico Ripercol L* 150 F na dose de 1 mL/10 Kg, e GIII: folha de bananeira. Para o grupo 2 os animais receberam as doses do medicamento via subcutânea, com intervalo de 21 dias para segunda aplicação, para o grupo 3, os animais receberam 4 Kg de folhas por dia, durante três dias consecutivos de fornecimento da folha de bananeira com intervalo de 21 dias para o forneceimento por mais 3 dias consecutivos. A cada sete dias, todos os animais do experimento foram pesados e tinham seu grau Famacha avaliado. A cada 14 dias foi feita a coleta do sangue de todos os animais para análise. A eficácia da folha foi avaliada nos dias, 7, 14, 21, 28 e 35, pós-tratamento. Nas condições desse trabalho foi observado que os animais do Grupo III apresentaram melhores resultados quanto à redução do OPG e ganho de peso, o que pode estar relacionado à presença de taninos condensados no vegetal testado como fitoterápico no tratamento da verminose em ovinos. Palavras-chave: OPG, ovinocultura, taninos condensados, famacha |