Avaliação dos constituintes químicos em resíduos madeireiros de Inga alba Willd. e Inga paraensis Ducke
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Química |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5004 |
Resumo: | O Brasil possui uma das maiores biodiversidades do planeta, na qual se destaca a maior floresta tropical úmida do mundo, sendo uma das principais produtoras de madeira tropical. Em 2009, a atividade madeireira na Amazônia brasileira processou cerca de 14,2 milhões de m3 de madeira, dos quais 8,4 milhões de m3 foram classificados como resíduos. Dentre as espécies que geram resíduos madeireiros estão inclusas as do gênero Inga Mill. (Fabaceae), que são utilizadas nas serrarias, carvoarias, construção civil, geração de energia e produção de papel e que podem ter nos estudos químicos uma alternativa de aproveitamento para os seus resíduos. No presente trabalho, foram realizados estudos fitoquímicos visando o isolamento e identifcação dos constituintes químicos em resíduos madeireiros de Inga alba Willd. e Inga paraensis Ducke. A partir do extrato metanólico de I. paraensis foram obtidos, por fracionamentos cromatográficos, os esteroides espinasterol e espinasterona, identificados por Ressonância Magnética Nuclear, que estão sendo relatados pela primeira vez no gênero. Do extrato metanólico de I. alba foram obtidos, após cromatografia clássica seguida pela técnica CLAEEFS/ RMN, os flavonoides taxifolina (flavanonol), butina (flavanona), 3-Ometilquercetina (flavonol) e uma substância inédita glicosilada derivada do ácido mentiafólico, nomeada de dapaznídeo. A taxifolina e a butina têm, neste trabalho, o primeiro relato para o gênero Inga. O estudo sobre os metabólitos secundários nestas espécies é de grande importância para o conhecimento das madeiras de Inga da Amazônia, cuja química é desconhecida e que vêm sendo inseridas no mercado para substituir as tradicionalmente utilizadas pelo setor madeireiro |