Avaliação dos constituintes químicos em resíduos madeireiros de Inga alba Willd. e Inga paraensis Ducke

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Gomes, Renan Feitosa
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5800458996362782
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Química
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5004
Resumo: O Brasil possui uma das maiores biodiversidades do planeta, na qual se destaca a maior floresta tropical úmida do mundo, sendo uma das principais produtoras de madeira tropical. Em 2009, a atividade madeireira na Amazônia brasileira processou cerca de 14,2 milhões de m3 de madeira, dos quais 8,4 milhões de m3 foram classificados como resíduos. Dentre as espécies que geram resíduos madeireiros estão inclusas as do gênero Inga Mill. (Fabaceae), que são utilizadas nas serrarias, carvoarias, construção civil, geração de energia e produção de papel e que podem ter nos estudos químicos uma alternativa de aproveitamento para os seus resíduos. No presente trabalho, foram realizados estudos fitoquímicos visando o isolamento e identifcação dos constituintes químicos em resíduos madeireiros de Inga alba Willd. e Inga paraensis Ducke. A partir do extrato metanólico de I. paraensis foram obtidos, por fracionamentos cromatográficos, os esteroides espinasterol e espinasterona, identificados por Ressonância Magnética Nuclear, que estão sendo relatados pela primeira vez no gênero. Do extrato metanólico de I. alba foram obtidos, após cromatografia clássica seguida pela técnica CLAEEFS/ RMN, os flavonoides taxifolina (flavanonol), butina (flavanona), 3-Ometilquercetina (flavonol) e uma substância inédita glicosilada derivada do ácido mentiafólico, nomeada de dapaznídeo. A taxifolina e a butina têm, neste trabalho, o primeiro relato para o gênero Inga. O estudo sobre os metabólitos secundários nestas espécies é de grande importância para o conhecimento das madeiras de Inga da Amazônia, cuja química é desconhecida e que vêm sendo inseridas no mercado para substituir as tradicionalmente utilizadas pelo setor madeireiro