Atributos do solo e emissão de CO2 em área de terra preta arqueológica sob cultivo de cacau no município de Apuí, AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Douglas Marcelo Pinheiro da
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6219916883682579
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4016
Resumo: As Terras Pretas Arqueológicas podem ser encontradas sob diversos tipos de solos, mas sua origem ainda não está bem esclarecida. Estes solos se caracterizam por sua elevada fertilidade, atribuída às propriedades físico-químicas da matéria orgânica, possui horizontes bem drenados, com textura variando de franca arenosa a franca siltosa e baixos valores de densidade do solo, condições de aeração, porosidade e condutividade hidráulica adequada para promover a infiltração de água e favorecer as trocas gasosas. Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar os atributos do solo e emissão de CO2 em uma área de Terra Preta Arqueológica sob cultivo de cacau no município de Apuí, AM. Foi realizado o mapeamento de uma área de 42 x 88 m de TPA cultivada com cacau. Em espaçamentos de 6 x 8 m foram demarcados os pontos amostrais, sendo efetuadas as coletas de solo nas profundidades de 0,0-0,05; 0,05-0,10; 0,10-0,20 e 0,20-0,30 m. Foi determinado a textura, a resistência do solo à penetração, densidade do solo, umidade, macroporosidade, microporosidade, porosidade total do solo, estabilidade de agregados, carbono orgânico total (COT), emissão de CO2, temperatura e umidade. Os atributos físicos da Terra Preta Arqueológica apresentam dependência espacial forte, com exceção da resistência do solo a penetração na profundidade de 0,20-0,30 e volume total de poros nas profundidades de 0,10-0,20 e 20-0,30 que apresentaram moderada dependência. Os mapas de krigagem das variáveis indicam que a variação espacial da emissão de CO2 está influenciado principalmente pela umidade e densidade dos solo.