Hidroquímica e contaminação em aquíferos sedimentares e rochosos fraturados da bacia do Alto Rio Negro – Amazonas/Brasil
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Geociências |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9975 |
Resumo: | A região Amazônica possui a maior rede hidrográfica do Planeta. Entretanto, as cidades e comunidades ao longo dos rios obtêm água a partir de poços tubulares sem o estudo da qualidade química e, consequentemente, da potabilidade de suas águas. Em contextos geológicos específicos, existe probabilidade significativa de contaminação natural por arsênio em águas subterrâneas da região, já atestada em trabalhos anteriores nas calhas dos rios Solimões, Madeira e Amazonas, mas ainda não testemunhou na bacia do rio Negro. Sendo o rio Negro o segundo maior rio da Bacia Amazônica, tornou-se necessário o estudo da qualidade química das suas águas subterrâneas relacionando-a com a geologia da região. Neste trabalho, foram coletadas amostras de água de 21 poços e 4 fontes nascentes de água para consumo humano, seguindo os protocolos propostos pela US - EPA. Em campo, foram medidos os parâmetros físico-químicos das águas in-situ e foram feitos os testes de alcalinidade nas amostras. Os cátions foram analisados pelo INPA e os ânions pelo LAMIN, do SGB. Dos 16 pontos de analisados 12 apresentaram contaminações, sendo encontrados As, Mn, Al, Pb e Fe em concentrações acima do valor máximo permitido (VMP). A presença de valores abaixo do permitido, mas acima do considerado normal, de NO3- em 66% dos pontos contaminados, associados profundidade rasa da maioria dos poços, instalados em áreas de depósitos sedimentares recentes e que não apresentam nenhum ou poucos sinais de cuidado evidenciam que a contaminação nestas localidades é de origem antrópica. Duas amostras (16% das amostras contaminadas) são de poços profundos instalados em aquíferos fraturados, que nesse caso indicam contaminação de origem geogênica. O arsênio foi encontrado em associação com ferro e alumínio em um poço instalado em reservatórios aluvionares o que indica para esse ponto em específico são necessários mais estudos para saber a qualidade dessa água. Para as demais localidades e cidades, são necessárias medidas de curto, médio e longo prazo para retirar os contaminantes da circulação e evitar que surjam mais focos de contaminação. |