Representações de alunos do ensino médio sobre o ensino-aprendizagem de inglês: um estudo de caso na escola pública em Coari (AM)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Bastos, Maria Ayane Costa
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/0481256874072822, https://orcid.org/0000-0003-1770-041X
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10562
Resumo: As Representações Sociais vêm sendo empregadas de forma crescente em estudos de diversas áreas e, em se tratando do ensino-aprendizagem de inglês não tem sido diferente. Dessa maneira, esta pesquisa teve como objetivo geral investigar as representações de alunos do Ensino Médio sobre o ensino-aprendizagem de inglês na escola pública em Coari (AM). Os objetivos específicos foram identificar e compreender como se dá o ensino-aprendizagem de inglês no interior do Amazonas à luz das representações dos alunos e em conformidade com essas representações, analisar possibilidades para se tornar esse ensino-aprendizagem de inglês mais efetivo na escola pública. O aporte teórico deste estudo foi ancorado na teoria das representações sociais e teve por base Jodelet (2001), Moscovici (1978) e autores que abordam o assunto na Linguística Aplicada, como Celani e Magalhães (2002) e Farr (2002). Apresento também um breve histórico do ensino-aprendizagem de inglês no Brasil, com um recorte para o Amazonas que teve por referência Leffa (2016), Monteiro (2009; 2014), Paiva (2001; 2003), Vale (2014) e outros. Exponho algumas considerações sobre o ensino-aprendizagem de inglês nas escolas públicas brasileiras que tiveram como base o estudo do British Council (2019) e as orientações propostas na BNCC (Brasil, 2018) e, no que diz respeito ao ensino-aprendizagem de inglês no Ensino Médio, tomei por referência Marzari e Gehres (2015), Gasparini (2005), Eidelwein e Motin (2021), Brasil (2018) e Amazonas (2019). A pesquisa se insere no campo da Linguística Aplicada, é de abordagem qualitativa com base em Fraser e Godim (2004) e Minayo (2002) e se configura como um estudo de caso, fundamentado em Yin (2005), Stake (2003) e André (2013). O contexto foi uma escola pública de Ensino Médio de tempo integral, localizada numa cidade do interior do Amazonas e os instrumentos de pesquisa foram dois questionários, um de perfil e um investigativo aplicados com dez alunos do 3° ano do Ensino Médio. Para a análise dos dados foi utilizada a Análise de Bardin (2016) e os resultados apontaram que o ensino-aprendizagem de inglês, dá-se por meio de metodologias que os participantes consideraram “práticas, ativa e diversificada” e de materiais como o quadro, o Livro Didático e o data show, sendo que este último é possível apenas para professores que investiram na compra desse objeto, o que desvelou o investimento financeiro dos professores na aquisição de materiais didáticos e a carência desses materiais não apenas no ensino-aprendizagem de inglês, mas no contexto da escola de Tempo Integral em questão. O estudo revelou ainda que os professores preparam e adaptam materiais envolvendo o contexto dos alunos. Como principais dificuldades dos alunos, emergiram a pronúncia e as regras gramaticais do idioma. Para tornar o ensino-aprendizagem de inglês mais efetivo, os dados apontaram que são necessárias mais “atividades práticas e dinâmicas”, o aumento da carga horária das aulas de inglês, mais interesse dos alunos, uma relação de simpatia entre professor e aluno nas aulas de inglês e investimentos na formação inicial e contínua do professor.