Formação de professores e ensino-aprendizagem de inglês com Língua franca: um estudo de caso na UFAM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Branquinho, Daniela de Brito
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6364305458380580
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6007
Resumo: A expansão do inglês no mundo atribuiu-lhe um novo status perante às outras línguas modernas, o de língua franca, o que tem ocasionado questionamentos quanto ao ensino-aprendizagem dessa língua, que sempre foi considerada uma língua estrangeira. Sendo assim, pesquisas da área têm ressaltado que, para que o inglês seja tratado de acordo com esse novo status, mudanças pedagógicas na formação de professores de língua inglesa devem ser feitas. Desse modo, este trabalho teve como objetivo geral investigar a formação dos professores de inglês quanto ao estatuto de Inglês como Língua Franca no Curso de Letras — Língua e Literatura Inglesa da Universidade Federal do Amazonas. Como objetivos específicos, analisar se as disciplinas do Curso em pauta têm acompanhado ou incorporado essas discussões em seu currículo e também compreender as crenças dos professores e alunos deste Curso acerca desse assunto. O aporte teórico foi ancorado nos pressupostos do estatuto de Inglês como Língua Franca (CRYSTAL, 2003; EL KADRI, 2010/2011/2013; JENKINS, 2002/2004/2006; KACRHU, 1991/2008; MCKAY, 2002; RAJAGOPALAN, 2010/2011; SEIDLHOFER, 200112004), na formação de professores (CORREA e BORDINI, 2013; EL KADRI, GIMENEZ E CALVO, 2011; LEFFA, 2002; SANTOS e LIMA, 2011) e em crenças (ABRAHÃO, 2005; BARCELOS, 2004/2006/2007; CORREA e BORDINI, 2013; KUDIESS, 2005; PAJARES, 1992; SANTOS e LIMA, 2011; SILVA, 2005). Esta pesquisa se baseou no paradigma qualitativo (ANDRADE, 2010; ANDRÉ, 2013; CHIZZOTTI, 2006; FLICK, 2009; MANZINI, 1990; MARCONI e LAKATOS, 1996; SERRANO, 1998), utilizando o estudo de caso (ANDRÉ, 2013; CHIZZOTTI, 2006) como metodologia. Os resultados indicaram que há tentativas de se possibilitar a discussão sobre o estatuto de Inglês como Língua Franca na matriz curricular do Curso em questão mas que, embora haja ciência da importância da inserção do estatuto nas disciplinas do Curso de Letras —Língua e Literatura Inglesa da UFAM, as crenças dos participantes apontam que o ensino-aprendizagem de Inglês como Língua Estrangeira ainda é privilegiado. Ao final do trabalho, são propostas possíveis aplicações pedagógicas advindas desta pesquisa e sugestões de trabalhos futuros sobre o tema.