Estudo comparativo do uso de clonidina administrada por via venosa, versus subaracnóidea, em pacientes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Christiane Rodrigues da
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5563653599703143, https://orcid.org/0000-0002-7735-809X
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Medicina
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Cirurgia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6719
Resumo: JUSTIFICATIVA. A dor não tratada leva a complicações pós-operatórias que prolongam o tempo de internação hospitalar. A associação de fármacos analgésicos com diferentes mecanismos de ação, como a clonidina, permite usar doses menores de medicamentos para melhor controle da dor. OBJETIVOS. Esta dissertação tem por objetivo avaliar o emprego de analgesia multimodal no controle da dor pós-operatória de pacientes submetidos à colecistectomia por videolaparoscopia (CVLP); comparar as atividades analgésicas da clonidina intratecal e endovenosa para analgesia pós-operatória; analisar a necessidade de drogas analgésicas no pós-operatório imediato (tramadol/morfina) e identificar possíveis complicações. MÉTODO. Foi realizado um estudo de ensaio clínico prospectivo, experimental e randômico, com os pacientes divididos em 03 blocos, com 20 pacientes cada: Grupo I (n=20) controle, submetido à anestesia padrão; Grupo II (n=20) clonidina intratecal, submetido à anestesia padrão associada ao uso de clonidina intratecal; Grupo III (n=20) clonidina endovenosa, submetido à anestesia padrão associada ao uso de clonidina endovenosa. RESULTADOS. Os escores de dor entre os grupos não apresentaram valores com diferenças significativas, porém foi observada maior necessidade analgésica do uso da morfina no grupo controle (p = 0,005), assim como maior incidência de náuseas e vômitos (p=0,240), provavelmente devido aos efeitos colaterais da morfina como medicação de resgate. Os grupos II e III apresentaram uma redução significativa da frequência cardíaca (p ˂0,001), porém sem repercussão clínica. CONCLUSÕES. Nos pacientes submetidos à CVLP há evidências de que a administração perioperatória de alfa 2-agonistas preserva a estabilidade hemodinâmica, diminui o consumo de opióides e a incidência de náuseas e vômitos no pós-operatório.