Associação entre a força muscular respiratória, o nível de independência funcional e o risco de disfagia em idosos pós- AVCi em fase crônica: estudo transversal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva Junior, Heiner Borges da
Outros Autores: https://lattes.cnpq.br/2395348037850953, 0000-0002-0642-7545
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Medicina
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9280
Resumo: Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de incapacidade e a incidência aumenta com a idade. As consequências do AVC, frequentemente, causam limitações permanentes. A associação entre a força muscular respiratória (FMR), o risco de disfagia e a incapacidade funcional foram pouco estudados na fase crônica pós-AVC. Objetivo: Analisar se existe associação entre a FMR, o nível de independência funcional e o risco de disfagia em idosos pós-AVC isquêmico (AVCi) em fase crônica. Método: Estudo transversal analítico aprovado pelo comitê de ética em pesquisa científica (CAAE 83573318.2.0000.5020 e parecer n 2.520.8810). A FMR foi mensurada pela manovacuometria, o grau de incapacidade pela medida de independência funcional (MIF) e o risco de disfagia pelo Eating Assessment Toll (EAT-10). Os dados foram apresentados por meio de tabelas, com frequências absolutas e relativas para os dados categóricos. Na análise dos dados quantitativos, quando rejeitada a hipótese de normalidade por meio do teste de Shapiro-Wilk, foi calculada a mediana e os quartis (Q). Na análise dos dados categóricos foi aplicado o teste do qui-quadrado. Na comparação das médias e medianas foi utilizado o teste t de Student para as variáveis normais e o teste U de Mann-Whitney para as não normais. Para a análise da correlação entre a FMR e o risco de disfagia, a FMR e a pontuação da MIF foram utilizado o teste de Spearman. Os dados foram analisados pelo software R-Statistics, versão 4.0.2. Foi considerado o nível de significância de 5%. Resultados: A FMR dos idosos pós-AVCi em fase crônica foi menor do que a de seus controles pareados por sexo, idade e índice de massa corporal (PImáx e PEmáx; p<0,001). A FMR dos idosos pós-AVCi na fase crônica se correlacionou positivamente com a MIF (PImáx: p=0,009; PEmáx: p<0,001). O risco de disfagia se correlacionou negativamente com a FMR dos idosos pós-AVCi na fase crônica (PImáx: p=0,001; PEmáx: p=0,006). Conclusão: Mesmo na fase crônica do AVCi, idosos apresentam redução da força muscular respiratória e essa está relacionada a restrições funcionais e aumenta a possibilidade de desenvolver disfagia.