Caracterização molecular e epidemiológica dos vírus Dengue no estado do Amazonas, Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Figueiredo, Regina Maria Pinto de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3807852818825162
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
BR
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3097
Resumo: A infecção pelo vírus dengue aumentou significantemente no Brasil durante a última década, particularmente depois de 1994, como conseqüência da disseminação do Aedes aegypti. A dispersão do vetor foi seguida pela introdução dos sorotipos DEN-1, DEN-2 e DEN-3 nas principais cidades brasileiras e a co-circulação de diferentes sorotipos permitiu o surgimento dos primeiros casos de dengue hemorrágico (DHF). Este estudo teve como objetivos: Isolar em cultura de células amostras dos vírus dengue circulantes no Estado do Amazonas; identificar os sorotipos do vírus dengue por meio de técnicas sorológicas e moleculares; correlacionar os aspectos clínicos e laboratoriais mais importantes dos casos de dengue, febre hemorrágica do dengue (DHF) e da síndrome de choque por dengue (DSS), com cada sorotipo e comparar os resultados obtidos por seqüenciamento parcial dos genes C e prM das amostras de dengue encontradas neste estudo em comparação com seqüências depositadas no GenBank. Entre janeiro de 2005 e junho de 2007, 534 amostras de sangue foram coletadas de pacientes com sintomas clínicos de dengue e negativos para malária. Anticorpos específicos anti-dengue (IgM) foram detectados em 90 (16,8%) amostras, dessas 40 (44,4%) foram amplificadas, 13 (32,5%) foram tipadas como DEN-2, 23 (57,5%) como DEN-3 e 4 (10%) como DEN-4. Entre as 40 amostras positivas por PCR, 52 (57,7%) foram também positivas no isolamento viral. DEN-3 foi isolado de dois pacientes diagnosticados com DHF pelos critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS). No presente trabalho foi também registrada a primeira detecção de DEN-4 no Amazonas. O sorotipo DEN-4 foi identificado em três casos de co- infecção, dois deles foram co- infecções de DEN-3/DEN-4 e um DEN-2 / DEN-4. Foi observada uma incidência de DEN-3 em relação ao DEN-2 e DEN-4, e a ausência da circulação de DEN-1.