Produção de biossurfactantes por fungos isolados do solo amazônico
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Farmacêuticas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4706 |
Resumo: | Os surfactantes são muito demandados pelas indústrias farmacêutica, alimentos e de petróleo. Os surfactantes sintéticos, que são convencionamente utilizados, apresentam problemas relacionados a sua toxicidade e recalcitrância. Isso aumenta o interesse nos surfactantes de origem natural produzidos por micro-organismos (biossurfactantes). Poucos trabalhos foram realizados investigando a produção dessas subtâncias por fungos isolados da Região Amazônica. Diante dessa situação, o presente trabalho investigou a produção de biossurfactantes por fungos isolados de solo da floresta amazônica. Foi realizado o isolamento de micro-organismos de amostras de solo do Bosque do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia pelo método de diluições sucessivas. A identificação dos isolados foi realizada investigando-se as características micromorfológicas das colônias (técnica de microcultivo). Para seleção dos isolados produtores de biossurfactantes, os mesmos foram cultivados em bioprocesso submerso e os filtrados das culturas foram submetidos à investigação pelas técnicas de colapso da gota e índice de emulsificação. O isolado selecionado foi submetido à otimização da produção do biossurfactante por meio de um delineamento fatorial 24 a fim de avaliar a influência da concentração das fontes de carbono e nitrogênio utilizadas, bem como, pH e tempo de tratamento das amostras. Por fim, o biossurfactante produzido pelo isolado selecionado foi semi-purificado e submetido a ensaios de estabilidade térmica e iônica. A partir dos métodos desenvolvidos, foi possível isolar 100 amostras fúngicas, das quais, 9 apresentaram bom índice de emulsificação (E24>40) e Penicillium 8CC2 foi considerado o melhor produtor de biosurfactante. A investigação da influência dos fatores do bioprocesso mostraram que a melhor condição para obtenção de biossurfactante foi utilizando óleo de soja (20 g/L), extrato de levedura (30g/L), pH 6,0 por 9 dias. A avaliação da estabilidade térmica (100°C por 60 min) e iônica (NaCl 30%) demonstrou que nenhum dos dois fatores desestabilizaram o emulsificado produzido. As principais contribuições aqui alcançadas no presente trabalho foram o isolamento da linhagem produtora biossurfactante de Penicillium 8CC2 e a definição preliminar dos parâmetros de bioprocesso |