Combinações copa - porta-enxerto alternativas para produção de laranja doce na região metropolitana de Manaus-AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Buzaglo, Gustavo Brazão
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3986677606006402
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8357
Resumo: A citricultura brasileira utiliza um número limitado de porta-enxertos, embora seja grande a diversidade de espécies e clones de citros. A diversificação de porta-enxertos é uma alternativa para o aumento de produtividade e melhoria da qualidade dos frutos, garantindo também a sobrevivência das plantas perante fatores adversos. Estudos sobre desempenho de porta-enxertos cítricos no estado do Amazonas são escassos. Assim, objetivou-se com este trabalho de pesquisa avaliar o desempenho agronômico de porta-enxertos de citros nas condições da Região Metropolitana de Manaus. O experimento foi instalado em fevereiro de 2013 no município de Rio Preto da Eva, em espaçamento 6 x 2,5 m. As variedades copas de laranjeira utilizadas foram ‘Rubi’, ‘Pera CNPMF D6’, ‘Valência Tuxpan’ e ‘Pineapple’, enxertadas sobre os porta-enxertos: limoeiro ‘Cravo Santa Cruz’, tangerineira ‘Sunki Tropical’, citrandarins ‘Indio e ‘Riverside’ e os híbridos BRS Bravo, BRS Pompeu e LVK x LCR -038. O delineamento experimental foi em blocos inteiramente casualizados, com 28 tratamentos, três repetições e quatro plantas na parcela. A produção de frutos foi no período de julho a setembro de 2019. Para a avaliação da qualidade dos frutos utilizou-se as características: peso, diâmetro, comprimento, rendimento de suco, sólidos solúveis, acidez titulável, ratio, pH e índice tecnológico. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias agrupadas pelo teste de Scott-Knott (P≤ 0,05). Os porta-enxertos proporcionaram produtividades superiores aos demais conforme a variedade copa. Assim, o limoeiro ‘Cravo Santa Cruz’ induziu maior produtividade às copas ‘Rubi’, ‘Pera CNPMF D6’, ‘Valência Tuxpan’ e ‘Pineapple’; o BRS Bravo com ‘Rubi’, ‘Pera CNPMF D6’ e ‘Valência Tuxpan’; os citrandarins ‘Riverside’ com ‘Rubi’ e ‘Pera CNPMF D6’ e ‘Indio’ com ‘Pera CNPMF D6’. Os porta-enxertos BRS Pompeu e o híbrido LVK x LCR - 038 sob as copas ‘Pera CNPMF D6’ e ‘Valência Tuxpan’, não produziram frutos, enquanto com as copas ‘Rubi’ e ‘Pineapple’ a produtividade foi inferior a todas as demais combinações. As características de qualidade do fruto variaram de acordo com a combinação copa - porta-enxerto. A sobrevivência das plantas em campo foi considerada boa, exceto para os porta-enxertos BRS Pompeu e híbrido LVK x LCR - 038 em combinação com as copas ‘Pera CNPMF D6’ e ‘Valência Tuxpan’.