Cultivares de alface crespa roxa em diferentes épocas e ambientes de cultivo em Iranduba, AM
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6146 |
Resumo: | A alface (Lactuca sativa L.) é a principal hortaliça folhosa consumida no Brasil e a terceira hortaliça em volume de produção, o que confere a ela significativa importância econômica. Com o desenvolvimento de cultivares de verão, novos tratos culturais e o aumento do cultivo protegido, atualmente a alface pode ser encontrada em todo o país, cultivada durante o ano todo em pequena, média e grande escala. Entretanto, diversos fatores ambientais afetam o crescimento e desenvolvimento da alface na região amazônica, o que torna necessária a realização de testes de cultivares visando à adaptação a diferentes ambientes de cultivo. Diante da escassez de informações sobre a adaptação de cultivares de alface roxa às condições climáticas do Estado do Amazonas, este trabalho objetivou avaliar o desempenho de cultivares de alface crespa roxa em diferentes épocas e ambientes de cultivo no município de Iranduba, AM. Foram conduzidos quatro experimentos no município de Iranduba, AM, no período de julho de 2016 a janeiro de 2017, dois na estação seca e dois na estação chuvosa. Os ambientes de cultivo utilizados foram: 1 – campo aberto e 2 – cultivo protegido. A área de cultivo em campo aberto apresentou topografia plana, sem nenhum tipo de impedimento físico ou químico ao cultivo de hortaliças. A casa-de-vegetação utilizada foi do tipo “capela”, feita de estrutura de madeira com 30 m de comprimento, 8 m de largura, pé-direito de 2,5 m, coberta com plástico transparente de 150 micras. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições, sendo os tratamentos constituídos por 11 cultivares de alface crespa roxa: Lavine (Feltrin®), Mirella (Feltrin®), Rubinela (Feltrin®), Scarlet (Sakata®), Rosabella (Tecnoseed®), Pira Roxa (Tecnoseed®), Belíssima (Tecnoseed®), Red Star (Topseed®), Banchu Red Fire (Takii Seed®), Vermelha Rouge (Sakama®) e Rubia (Horticeres®). As cultivares foram avaliadas quanto a massa fresca da parte aérea, massa seca das folhas, altura das plantas, número de folhas comercializáveis, comprimento do caule e diâmetro da parte aérea. No cultivo em campo aberto, ao comparar as cultivares na estação seca e chuvosa, verificou-se que nenhuma das cultivares avaliadas conseguiu se desenvolver na estação chuvosa, enquanto, na estação seca, as cultivares que tiveram maior massa fresca da parte aérea e massa seca de folhas foram: Banchu Red Fire, Rosabella e Scarlet. No cultivo em ambiente protegido, ao comparar as cultivares na estação seca e chuvosa, verificou-se que as cultivares Banchu Red Fire, Rosabella e Scarlet foram as que tiveram maior massa fresca da parte aérea e massa seca de folhas, com as médias da massa seca de folhas maiores na estação chuvosa. A cultivar Lavine foi a que apresentou maior comprimento de caule e altura da planta nos dois sistemas de cultivo, sendo maior na estação seca do que na chuvosa. Ao comparar os sistemas de cultivo na estação seca, observou-se que o cultivo da alface crespa roxa em campo aberto proporcionou menor produção que o cultivo protegido em casa-de-vegetação. Conclui-se que as cultivares Banchu Red Fire, Rosabella e Scarlet apresentaram os melhores parâmetros de crescimento no cultivo em casa-de-vegetação nas duas épocas e em campo aberto na estação seca, sendo, portanto, as mais indicadas para o cultivo na região. |