Composição química, atividade antiplasmódica in vitro e citotoxicidade de Geissospermum argenteum Woodson e G. urceolatum A. H. Gentry
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas Brasil UFAM Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9403 |
Resumo: | Este trabalho descreve a composição química e da atividade antiplasmódica in vitro de extratos e substâncias isoladas de Geissospermum argenteum Woodson e Geissospermum urceolatum A. H. Gentry (Apocynaceae Jussieu). Cascas, folhas e lenho de ambas as espécies foram coletados na Reserva Florestal Adolpho Ducke, Manaus – AM. Através do planejamento experimental de misturas tipo simplex-centroide foram preparados extratos de cascas, folhas e galhos de G. argenteum com três componentes (acetona, metanol e água) para um estudo quimiométrico, no qual os dados de m/z obtidos por espectrometria de massas (EM) e ionização por electrospray (IES) foram tratados e interpretados através do software Chemoface. Os mesmos extratos foram testados para atividade antiplasmódica in vitro frente à cepa K1 de Plasmodium falciparum, sendo a triagem feita em duas concentrações (5,0 e 50 µg/mL) e a determinação da concentração inibitória de 50%, (CI50) nas concentrações de 100 a 0,13 µg/mL. Foram fracionados o extrato metanólico (mais ativo) e o aquoso (relevância medicinal) de cascas. Através de maceração foram preparados extratos metanólicos com hidróxido de amônio a 3% de G. argenteum e G. urceolatum, os quais foram submetidos à partição ácido-base obtendo-se frações alcaloídicas que foram fracionadas em colunas cromatográficas (CC) utilizando sílica normal, impregnada, além de RP18. Também foram utilizadas a cromatografia em camada delgada preparativa (CCDP) e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) para isolamento das substâncias. As substâncias foram identificadas através de ressonância magnética nuclear (RMN 1D e 2D) e EM. A toxicidade foi avaliada frente à linhagem MRC-5 de fibroblastos humanos normais, através do teste de alamar blue. Foram isolados três alcaloides de G. argenteum (GA): flavopereirina, panarina e velosimina e quatro alcaloides de G. urceolatum (GU): aspidoscarpina, flavopereirina, geissolosimina e a 12-cinamoiloxi-11-metoxiaspidospermidina (inédita), além do triterpeno, lupeol. Todos os extratos da casca de G. argenteum foram ativos contra P. falciparum (CI50 = 0,20 a 10,0 µg/mL). Os alcaloides isolados: aspidoscarpina, flavopereirina (GU/GA), geissolosimina, velosimina e o novo alcaloide foram ativos contra P. falciparum (CI50 = 2,59; 1,25/2,55; 0,38; 3,59 e 0,48 µM respectivamente). Dos alcaloides ativos acima que foram avaliados para citotoxicidade, todos apresentaram índices de seletividade antiplasmódica: citotoxicidade satisfatórias (IS: 20 - 61). |