Óleos essenciais com potenciais antifúngicos no controle da mancha-alvo causada por Corynespora cassiicola em tomateiro (Solanum lycopersicum)
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas Brasil UFAM Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9353 |
Resumo: | O tomate é um dos principais produtos hortícolas em todo o mundo devido a sua importância nutricional e econômica. Entretanto, alguns problemas fitossanitários limitam o cultivo dessa hortaliça. Na região Norte do país, a mancha-alvo causada pelo fungo Corynespora cassiicola está entre as doenças mais importantes que infectam a parte aérea do tomateiro. Diante disso, este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial dos óleos essenciais de espécies dos gêneros Lippia, Mentha e Ocimum, no controle da mancha-alvo na cultura do tomateiro. Foram realizadas extração dos óleos essenciais, análise química dos óleos, avaliação do efeito dos óleos no crescimento micelial do fungo, na porcentagem de inibição da esporulação, na porcentagem de inibição da germinação dos conídios e na severidade da doença, em casa-de-vegetação. Os valores foram submetidos à análise de variância, com auxílio do programa Sisvar versão 5.3, e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância. Os componentes majoritários dos OEs foram, para L. sidoides (timol - 89,1%), M. arvensis (mentol - 89,8%), M. piperita (mentol - 38,3%), e O. gratissimum (1,8-cineol - 47,9%). No ensaio in vitro, os óleos essenciais de L. gracilis, L. sidoides e M. arvensis inibiram o crescimento micelial e a produção de conídios do fitopatógeno. Observou-se também que os óleos dessas espécies e o de M. piperita inibiram a germinação dos conídios do fitopatógeno. No ensaio in vivo, os óleos essenciais de L. gracilis e L. sidoides reduziram a severidade da mancha-alvo. |