O’ramako kahyana: reativações no kahu
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Antropologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9812 |
Resumo: | Esta pesquisa trata-se de exercício etnográfico sobre o fenômeno de reocupação de aldeias antigas realizado pelos Kahyana, complexo coletivo indígena caribe-guianense. Os Kahyana habitam desde tempos imemoriais a paisagem do extremo norte- amazônico, rio Trombetas, e têm nessa paisagem o locus das suas principais referências mitológicas que eles nomeiam pela palavra Kahu. Procurei demonstrar ao longo deste trabalho que a reativação das aldeias antigas no Kahu pelos Kahyana mobiliza um movimento criativo onde há distintos entrelaçamentos. Pretendo, mais especificamente, abordar narrativas sobre o movimento de migração mais recente das famílias Kahyana que saíram dos aglomerados missionários para viverem no Kahu. A volta ao Kahu, considerado território tradicional dos Kahyana, como veremos pode ser entendida enquanto produto de interação contínua entre lugares, pessoas, substâncias, heróis míticos, seres, cultivares. Tudo isso acontece num só fluxo em contínua transformação. |