Estudo teórico e experimental em nível DFT e docking molecular para alcaloides do tipo 7,7-dimetilaporfínicos isolados de Guatteria friesiana (Annonaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Branches, Adjane Dalvana Sampaio
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4462374590322250
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Química
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
DFT
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7316
Resumo: Os aporfinoides são uma classe de alcaloides isoquinolínicos com mais de 500 compostos já identificados na literatura e são conhecidos por sua ampla utilidade farmacológica tal como anticâncer, anestésica, vasodilatadora e antibacteriana. Dentro dessa classe se encaixam os alcalóides aporfínicos que, por sua vez, compreendem uma classe nova intitulada 7,7-dimetilaporfínicos (devido a presença de duas metilas no C7) que até então não possuíam nenhum dado teórico relacionando suas características estruturais, vibracionais, propriedades quânticas e estudo de docking molecular. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo investigar os alcalóides 9-metoxiguatterfriesina (I), (R)-6,6a-dihidro-9-metoxiguatterfriesina (II) e 4,5-dehidro-9-metoxiguatterfriesina (III), pertencentes a essa nova classe, através de uma abordagem teórica utilizando cálculos DFT com o funcional B3LYP e as bases de cálculo 6-311G (2d,p). Os dados de otimização geométrica para as estruturas foram comparados com dados de raio-x para uma estrutura similar disponível na literatura e obtiveram comprimentos de ligação bem próximos. Cálculos de NBO e NLO foram realizados a fim de ampliar o conhecimento com relação às propriedades quânticas das substâncias além de explicar efeitos de deslocalização eletrônica presentes nas estruturas. Os espectros teóricos de UV-vis e IV foram comparados com dados experimentais obtidos em trabalho anterior e apresentaram semelhanças satisfatórias, além de confirmar a existência da forma dimérica para os três compostos em solução, formas estas estabilizadas por interações de ligação de hidrogênio do tipo OH---N. Foi realizado estudo de docking molecular, a substância III revelou maior potencial bioativo e, para fins comparativos, um estudo de docking também foi realizado para duas substâncias (9-metoxiguatteriscina e 6,6a-diidrodemetoxiguadiscina) com esqueleto semelhante ao das moléculas I, II e III, entretanto com substituintes diferentes nos anéis. Em adição, foi realizado ensaio citotóxico in vitro para as substâncias o qual a substância III obteve o maior poder inibitório indicando assim a confiabilidade dos métodos teóricos de docking molecular.