Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO): um estudo sobre a eficácia dos financiamentos empresariais na cidade de Porto Velho–RO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Duran, Kenny Abiorana
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5544980443530576
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Tecnologia
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7874
Resumo: O objetivo geral desta pesquisa foi analisar se os financiamentos realizados por empresas de Porto Velho-RO, com os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), administrado pelo Banco da Amazônia (BASA), foram eficazes e produziram resultados positivos como alavancagem financeira em seus faturamentos e lucros. A eficácia dos financiamentos é medida pelo indicador denominado de alavancagem financeira, que pode mensurar o grau de eficácia dos financiamentos, em empresas que realizam a captação de recursos de terceiros e investem em suas atividades operacionais. A metodologia adotada nesta pesquisa contemplou um estudo multicasos aplicado em três empresas, que tomaram recursos a título de financiamento do FNO, situadas na cidade de Porto Velho, Rondônia (RO). A Empresa 1 pertence ao ramo de atividade voltado à comercialização de embalagens e artigos para festas; a Empresa 2 é do ramo atacadista, de comercialização e distribuição de produtos hortifrutigranjeiros; e a Empresa 3 é do ramo de serviços hoteleiros. Como técnicas da pesquisa utilizaram-se entrevistas semiestruturadas, análise documental e observações in loco. Como principal resultado destaca-se que, a eficácia dos financiamentos foi atestada por meio de aumentos percentuais de 20% (Empresa 1), 8% (Empresa 2) e 12% (Empresa 3), nos faturamentos, conforme relatos descritos pelos entrevistados das empresas partícipes da pesquisa e observações documentais. A Empresa 1, por exemplo, embora tenha ocorrido uma redução de 29% no indicador considerando o início e o fim das medidas, apresentou percentuais positivos do Grau de Alavancagem Financeira (GAF), iniciando no exercício de 2014 com R$ 1,52 e finalizando no exercício de 2018 com R$ 1,08. No entanto, as empresas ressaltaram alguns obstáculos para se obter o financiamento, dentre os quais se destacam entraves burocráticos e condições bancárias exigidas para o acesso ao financiamento do FNO. Ao final da pesquisa pôde-se inferir que, os relatos da pesquisa, aliados às observações documentais e in loco realizadas, revelaram a eficácia nos reflexos produzidos pelos financiamentos, de modo particular, no aumento do faturamento. Como sugestão às empresas que participaram da pesquisa, e às outras que desejam saber se seus financiamentos estão, de fato, produzindo ou não alavancagem financeira, recomenda-se a utilização do indicador GAF para acompanhamento da eficácia.