Variação longitudinal e transversal nas propriedades da madeira do Tauari Vermelho (Cariniana micrantha Ducke – Lecythidaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Cruz, Gerson Kleber de Almeida
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9733458022790616
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4519
Resumo: O trabalho teve por objetivo estudar a variação da densidade, retratibilidade e comprimento de fibras da madeira do tauari vermelho (Cariniana micrantha Ducke – Lecythidaceae), no sentido medula-casca e ao longo da altura da árvore. As amostras foram obtidas em cinco posições eqüidistantes no sentido medula-casca, correspondendo a 0%, 25%, 50%, 75% e 100%, e na Base, DAP, 50%, 75% e 100% da altura comercial da árvore. Três árvores foram usadas e as amostras tiveram dimensões nominais de 2,0 x 3,0 x 5,0 cm. Os resultados mostraram que houve variação da densidade básica no sentido medula-casca. No sentido medula-casca houve uma tendência da densidade aumentar da posição de 50% (cerne) e em seguida diminuir para os valores mínimos na região do alburno próximo a casca (100%). Os mínimos valores de densidade foram verificados na região do alburno e máximos na região do cerne. No sentido basetopo, um comportamento de tendência de decréscimo de densidade foi observado para as amostras retiradas do alburno. Os mínimos valores foram encontrados na região do alburno (100%) o qual está praticamente livre de extrativos. Nas demais posições não houve uma tendência clara de comportamento da densidade, o que pode ser explicado em parte pela presença de extrativos. As contrações volumétricas e lineares totais tenderam a diminuir no sentido medula-casca, independentemente da posição da amostra no fuste. O fator anisotrópico foi mais baixo na região próximo a medula, aumentando em direção a região do alburno. A região próxima a medula apresentou os menores índices de fator anisotrópico e no cerne e alburno os maiores índices. Para a densidade básica e nas contrações (volumétrica, tangencial e radial) não houve diferença estatística no sentido longitudinal do tronco do tauri. Porém, ambos mostraram-se estatisticamente significantes na direção radial. O teste Tukey de comparações múltiplas de média mostrou para a densidade que somente a posição de 100% foi estatisticamente diferente das demais. Enquanto estas foram estatisticamente iguais entre si, ou seja, a densidade do cerne foi estatisticamente maior que a densidade do alburno. A mesma relação foi encontrada no sentido radial para as contrações tangencial e radial. Em que a posição de 100%, menor valor de contração, foi significantemente diferente das demais, exceção da vizinha 75%. Enquanto as contrações verificadas nas posições de 0%, 25%, 50% e 75% não diferiram estatisticamente. Resultados estes são comparáveis à contração volumétrica radial. O fator anisotrópico, assim como comprimento de fibras foram estatisticamente não significativos, tanto no sentido longitudinal como no sentido radial ao tronco do tauari.