Influência do estresse físico-químico e biológico na produção de pigmentos por Penicillium sclerotiorum LM 5679

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Rodrigo Ribeiro Cruz
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/0177427168120783
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7039
Resumo: Colorantes de origem natural acompanharam o desenvolvimento humano, mas, com o avanço tecnológico, surgiram os colorantes sintéticos, mais fáceis de serem obtidos por não dependerem da sazonalidade comum às plantas, que ainda são as principais fontes de colorantes naturais. Atualmente, os colorantes sintéticos atualmente não são tão desejados, haja vista alguns estudos apontarem tais corantes como causadores de problemas de saúde como alergias, e de problemas ambientais, por se tratarem de substâncias de difícil degradação natural, gerando uma busca para o retorno ao natural. Fungos possuem uma relação milenar na produção de colorantes, é o caso do angkak, um tipo de arroz fermentado por fungos do gênero Monascus, um alimento adotado por alguns povos asiáticos. Na busca por novos colorantes de origem fúngica, em trabalhos deste grupo foram isolados e identificados alguns fungos para esta finalidade, sendo Penicillium sclerotiorum LM 5679 um dos mais promissores, motivo pelo qual se tornou o foco deste trabalho. Este trabalho tem o objetivo de estudar a influência de estresses abióticos e bióticos na produção de colorante. Para estudar os estresses abióticos foi realizado cultivo em meio submerso com análise univariada dos fatores: pH, temperatura, tamanho do inóculo, atividade de água, osmolaridade, velocidade de agitação e exposição a luz. Para os estresses bióticos, foi realizado o mesmo bioprocesso realizando inoculação simultânea, co-cultura, de C. albicans, S. aureus e E. coli com P. sclerotiorum LM 5679. Os níveis de colorantes foram estimados por espectroscopia no ultravioleta visível (UV/VIS), a biomassa de alguns experimentos também foi estimada. Dentre os fatores analisados nenhum superou a quantidade de pigmento produzido no bioprocesso adotado como padrão, os valores mais altos foram obtidos nos testes conduzidos em pH 3 e tamanho de inóculo de 106 células/mL. Os resultados apontam que não há relação entre a quantidade de pigmento e a concentração de biomassa. A importância deste trabalho foi de expor como os fatores de estresse influenciam na produção de pigmento por P. sclerotiorum LM 5679 e, por isso, esses fatores devem ser investigados com foco na otimização do bioprocesso.